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O valor da nossa moeda
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PLANO REAL: Os sete anos do Plano Real mudaram o Brasil. Nossos desafios continuam imensos, mas estamos em condições muito melhores para enfrentá-los. Construímos uma economia sólida e desenvolvemos programas sociais eficazes. O Plano Real tornou possível promover árdua luta contra a exclusão social em nosso país. Os programas sociais, antes canalizados sobretudo para a assistência dos mais ricos, hoje se dirigem aos mais necessitados. Era alarmante o efeito concentrador de renda dos gastos sociais no Brasil no início dos anos 90, quando distribuíamos 21% dos recursos aplicados na área social para os 20% mais ricos da população. Viramos a página da história chamada assistencialismo. Com a despolitização dos projetos sociais, criamos na área social novas pontes entre o esforço indispensável do governo e a iniciativa essencial da sociedade. Na luta contra a exclusão social no Brasil, o muito que fizemos desde 1995 ainda é pouco. São cinco séculos de exclusão. É uma herança histórica de injustiça alimentada por escravidão, latifúndio, industrialização concentradora de renda e autoritarismo político socialmente excludente. A primeira forma de luta contra a exclusão foi a estabilização econômica, com o abandono de quatro décadas de cultura inflacionária. Com o Plano Real, desmontamos a ciranda da inflação, efetuamos a passagem do Estado empresário ao Estado regulador, reestruturamos o sistema financeiro e consolidamos o ajuste fiscal. A estabilização distribuiu a renda que a inflação havia concentrado. Assim, provamos que a boa gestão 7 ANOS DO REAL - ESTABILIDADE, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL macroeconômica não é incompatível com a melhoria da situação social. A segunda forma de luta contra a exclusão é o crescimento econômico, com aumento da produção e do emprego. Uma importante razão para o crescimento econômico logo após o lançamento do Real foi o aumento do poder de compra dos assalariados associado à queda da inflação. Enquanto no início do Plano, em 1º de julho de 1994, um salário mínimo comprava o correspondente a 60% de uma cesta básica hoje compra 123%. Ingressamos em uma era de estabilização, de crescimento e de distribuição de renda, e abandonamos o círculo vicioso da recessão, da inflação e da concentração de renda. Nos sete anos de vigência do Plano Real, tivemos que enfrentar um quadro internacional adverso, com a emergência de três crises econômicas internacionais de graves proporções (mexicana, asiática e russa). Em janeiro de 1999, a mudança na política cambial surge como novo desafio à estabilização. Mas conseguimos superá-lo, pois não se concretizaram as previsões pessimistas de elevada inflação e recessão generalizada. A taxa básica de juros atingiu o elevado patamar de 45%, mas foi reduzida gradualmente até o nível de 15,75% no final de 2000. Fechamos o ano com a mais baixa taxa de juros real da década, embora a conjuntura tenha obrigado a novos aumentos em 2001. Apesar do impacto dessas crises, o crescimento econômico médio nos seis últimos anos, da ordem de 2,9% do PIB, foi superior ao dos seis anos imediatamente anteriores, da ordem de 0,6% do PIB. Tão importante quanto esses resultados é a qualidade do novo crescimento. Este se dá em bases sólidas e 7 ANOS DO REAL - ESTABILIDADE, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL estáveis, com produção em alta, inflação em baixa e elevados investimentos estrangeiros diretos. Em 2000, as inversões externas alcançaram US$ 32 bilhões, mais do que suficientes para financiar o déficit em conta corrente, e corresponderam a 16 vezes o ocorrido em 1994, quando atingiram apenas US$ 2 bilhões. O comércio exterior revelou déficits decrescentes nos últimos anos. De um elevado déficit de US$ 6,6 bilhões em 1998, passamos para um nível substancialmente menor, de US$ 1,2 bilhão, em 1999, e para US$ 690 milhões no ano 2000. As expectativas de superávit comercial nesse último ano não se materializaram por um conjunto de circunstâncias: queda nos preços das “commodities” exportadas; elevação acentuada das cotações do petróleo; permanência do protecionismo nos países desenvolvidos, e pressão sobre as importações, derivada do crescimento de 4,6% do PIB. O Programa Nacional de Desestatização contribuiu de forma significativa para a modernização de setoreschave, como o de telecomunicações, para o financiamento do déficit em conta corrente, bem como para a redução da dívida pública. No período de 1991 a 2000 esse Programa gerou receita total de US$ 100,4 bilhões, sendo US$ 65,7 bilhões de privatizações federais e US$ 34,7 bilhões de privatizações estaduais. Um importante dividendo social da privatização foi a ampliação marcante do acesso à telefonia fixa, móvel e pública. De 1994 a 2000, o número de telefones fixos praticamente triplicou, passando de 13,3 milhões para 38,3 milhões, com previsão para 49,6 milhões em 2003. Os telefones móveis, que em 1994 representavam 800 mil linhas, em 2000 cresceram para 23,2 milhões, com 45,5 milhões previstos para 2003. Também cresceram os telefones de uso público - os “orelhões” - que em 1994 7 ANOS DO REAL - ESTABILIDADE, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL eram 343 mil, e em 2000 passaram a 913 mil, com previsão de 1,6 milhão em 2005. Esses visíveis benefícios aos consumidores viabilizaram também o efetivo ingresso do país na era da Internet, o que seria praticamente impossível sem a privatização do setor. O aumento do emprego é resultado socialmente expressivo da retomada do crescimento.



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