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Psicanálise de "GATA BORRALHEIRA"
(Bruno Bettelheim)

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056Esta longa PSICANÁLISE começa informando “quando na China do século IV DC” esse conto “já possuía uma história”. “O costume de enfaixar os pés das mulheres” é muito antigo. Na BORRALHEIRA “são vivenciados os sofrimentos e as esperanças na rivalidade fraterna”, bem como a “vitória sobre irmãs e pais que as maltratam”. Aborda nesse capítulo do livro A PSICANÁLISE DOS CONTOS DE FADAS o tema que Perrault imortalizou como “viver entre as cinzas”. Deu daí a lenda Alemã de que vivendo nas cinzas se torna Rei. No conto se substitui a rivalidade como sendo com irmãos adotivos, para melhor assimilação. A fonte real dessa rivalidade é o que a criança sente pelos pais. “O temor de que possa não ter o amor dos pais inflama a rivalidade e isso pode virar um espinho na carne”. “José vendido pelos irmãos obtém sucesso no Egito”. Esse é o mesmo sentido do conto. Dizer essas coisas só tem valor com a criança lendo. Este conto, na sua simplicidade superficial traz um conteúdo complexo que desperta profundo interesse inconsciente pela história. “A criança SABE algo sobre o conto que ela não consegue expressar” e aí está seu valor profundo na formação infantil. Toda criança também tem um sentimento de que seus desejos secretos merecem um rebaixamento até as cinzas. Aí entra o complexo de “Borralheira”. Lendo, se identifica com o sucesso futuro. A vileza das irmãs más é tão clara que os castigos que acontecem não agridem o pequeno leitor. Comparando o sofrimento que a criança possa estar vivendo, o da história é maior. Às vezes a assimilação chega a ser desabafada em atitudes e palavras. Também entra no conto da “Borralheira” o complexo de Édipo. “Às vezes a criança acha que só ela tem esses desejos”. “Ao ler o conto, se qualifica como sendo relegada às cinzas”. “E resgatada desse comportamento pode elevar-se a posição digníssima”. Nesses termos este capítulo do livro de Bettelheim esgota o assunto em quarenta páginas nas quais aborda outros autores que contaram o conto de outra maneira, incluindo outros complexos do Inconsciente infantil que acabam sendo resolvidos ao ler. Analisa o “sapatinho de vidro”, “o príncipe que a recebe”, “a madrasta”, o ”pai que não sabe”, “as irmãs más e castigadas”, “a fada” que entra em algumas versões, o relacionamento complexo das crianças no dia-a-dia e conclui ressaltando a importância dos contos para a criança conseguir a identidade positiva própria.



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