Tipos de emoções
(Cardeira)
Tipos de emoçõesAs emoções podem dividir-se ou ramificar-se em forma de atitudes que as distinguem. As emoções seguintes são apenas alguns exemplos do que ocorre no nosso cérebro aquando de certas emoções: Raiva: Quando alguém se sente enraivecido toma atitudes violentas como por exemplo, disparar um tiro sobre alguém. A adrenalina entre outras hormonas é segregada pelos fortes batimentos cardíacos que levam o indivíduo a estas atitudes violentas; Medo: o sangue nesta situação corre para todos os músculos mais rapidamente permitindo a fuga e movimentos rápidos. No entanto, o corpo imobiliza-se ainda que por um espaço de tempo muito breve, talvez para permitir ao indivíduo a possibilidade de pensar em agir ou fugir. O corpo fica pronto para agir em alerta permanente. Amor: os sentimentos de afeição e satisfação sexual implicam estimulação parassimpática, que, ao contrário dos outros exemplos provoca um estado geral de calma e satisfação, facilitando a cooperatividade em vez de fugir ou defender-se; Felicidade: inibe o aparecimento de sentimentos negativos e favorece o aumento da energia existente. No entanto não ocorre nenhuma mudança particular na fisiologia, a não ser uma tranquilidade que faz com que o corpo se recupere rapidamente do estímulo causado por emoções perturbadoras. Este estado de tranquilidade dá ao indivíduo uma predisposição para executar com entusiasmo e motivação qualquer tarefa que surja. Tristeza: surge aquando de uma grande perda como a morte de alguém ou decepção significativa. A tristeza acarreta uma perda de energia e de entusiasmo pelas actividades da vida, em particular por diversões e prazeres. Quando a tristeza é profunda aproxima-se de depressão, a velocidade metabólica do corpo fica reduzida. Esse retraimento introspectivo cria a oportunidade para que surja lentamente uma perda ou frustração. A dicotomia emocional/racional aproxima-se da distinção que popularmente é feita entre “coração” e “cabeça”. Há uma acentuada gradação na proporção entre controlo emocional da mente; quanto mais intenso é o sentimento mais dominante é a mente emocional e mais intelectual a racional. Estas duas mentes, racional e emocional, na maior parte do tempo operam em estreita harmonia, entrelaçando-se, ou seja, há um equilíbrio entre estas duas vertentes mas mantendo-se sempre como faculdades semi-independentes, cada uma reflectindo o funcionamento de circuitos distintos, embora interligados do cérebro. António Damásio, neurologista português, apresenta um paciente, conhecido por Elliot, o qual era bem sucedido na vida até ser diagnosticado um tumor benigno cerebral. Elliot foi submetido a uma cirurgia, na qual o tumor foi totalmente removido, mas inevitavelmente deixou algumas sequelas nos lóbulos frontais do neocórtex. Posteriormente á operação e, embora o seu quociente intelectual (Q.I) fosse superior à média e a sua memória, inteligência e capacidade dialéctica estivessem intactas, o comportamento social de Elliot ficara deveras afectado, mudando assim radicalmente a sua vida, a qual outrora era bem sucedida, passou a ter alguns problemas emocionais na resolução de problemas pessoais, fracassando os seus casamentos e profissionalmente também perdeu o controlo do dinheiro, endividando-se. Este caso clínico, particularmente conhecido, demonstra-nos a importância vital das emoções, as quais foram afectadas, devido aos danos físicos sofridos no lóbulo frontal. As ligações neurológicas entre o cérebro racional e o cérebro emocional haviam sido afectadas. A ausência de sentimentos podem conduzir a um comportamento desajustado, irracional, acarretando por isso sérios problemas na vida social das pessoas. O caso Elliot é bastante revelador no que diz respeito à importância das emoções e à sua interdependência com a razão, para que seja possível termos um comportamento “mais” equilibrado, ajustado.
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