Obras Postumas De Allan Kardec
(ALLAN KARDEC)
OBRAS PÓSTUMAS DE ALLAN KARDEC Traduzido por Salvador Gentile Editora: Instituto de Difusão Espírita Além das suas obras deixadas em vida para conhecimento do público em geral, dentre elas destacando-se O Livro dos Espíritos e O Evangelho Segundo o Espiritismo, Karded nos deixou uma coletânea de suas obras que, em vida, não houve por bem edita-las, não se sabe o porque disso. Reunidas que foram, posteriormente a sua morte, retratam o que há de melhor no cientista que foi esse maravilhoso homem, percursor nos caminhos da doutrina espírita. Nascido em Lyon, na França, a 3 de outubro de 1804, em uma antiga família de juristas, o jovem Hyppolyte Léon Denizard Rivail, nome correto e completo que depois se fez substituir pelo pseudônimo de Allam Kardec, preferiu não seguir a carreira dos avós e do pai, embrenhando-se mais pelo mundo cientifico e pela filosofia do que pela magistratura. Estudou na escola de Pestalozzi na Suíça, tornou-se um dos seus melhores discípulos e foi convidado para assumir o cargo de professor adjunto para a ciência da educação, cargo que aceitou provisoriamente pois precisava pagar suas despesas e não queria mais contar com a mensalidade que o pai lhe enviava. Dominando a fundo a língua alemã, voltou para a França e trabalhou como tradutor, tornando-se membro distinto de várias sociedades culturais daquela época. Foi por volta de 1855 quando o espiritismo estava encantando os salões de chá da frança e da Inglaterra, com suas mesas flutuantes e seus efeitos maravilhosos que encantavam aos curiosos e serviam como pura diversão, que Hyppolyte desconfiou da farsa e se interessou pelo seu estudo, tendencioso que era a desbancar qualquer manifestação inexplicável a luz da ciência, jamais poderia imaginar que um dia seria conhecido no mundo todo como o Decodificador, título que se lhe tornou marca registrada, sendo idos mais de duzentos anos . Do aparecimento do Livro dos Espíritos data a verdadeira fundação do espiritismo, que até então não possuía senão elementos esparsos sem coordenação e cuja importância não pudera ser compreendida por todo mundo. A partir do momento em que Kardec se firma a estudar a doutrina, atrai a atenção dos homens sérios da época, verdadeiro cientista que era, trouxe consigo vários outros eruditos que, tentando desbancar a doutrina, acabaram por solidifica-la perante a opinião pública. Abstendo-se de fórmulas abstratas da metafísica, o autor soube se fazer ler sem fadiga, condição essencial para a vulgarização de uma idéia. O homem aqui não está mais, nos o repetimos, mas Allan Kardec é imortal, e a sua lembrança, os seus trabalhos, o seu Espírito, estarão sempre com aqueles que tiverem, firma e altamente, a bandeira que ele sempre soube respeitar. Em sua lápide coube a ecoar o som da voz de Camille Flammarion, que preparou um excelente discurso, compacto e sincero, enaltecendo todas as virtudes do homem que se fora, o qual, ouvindo os espíritos pela boca dos outros, lendo pelas mãos dos outros, sabia reconhece-los como falso ou verdadeiros, sinceros ou embusteiros, tudo isso apesar de que ele mesmo, Kardec, jamais sentira ou recebera diretamente nenhuma manifestação, posto que não era médium, sabia como ninguém classifica-los e identifica-los. Nas suas obras póstumas encontramos fórmulas escritas sobre a profissão de fé espírita, como uma fé raciocinada e não fanática por excelência. Encontramos um verdadeiro manual sobre as manifestações dos espíritos que vem complementar a obra principal do Livro dos Espíritos. Especialmente escreve sobre a verdadeira constituição do espírito e as alternativas para a humanidade, dentre elas destaca a fé, a caridade e o amor
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