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Ana Terra
(Érico Veríssimo)

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Ana Terra vive em uma região distante, disputada por Portugueses e Espanhóis no sul do Brasil, com sua família. Vivem, isolados, uma vida rotineira com atividades divididas entre os homens e as mulheres. Ana vive, sem expectativas de mudanças, um dia após o outro, sem saber o quê esperar de seu futuro. Acredita mesmo que será igual ao de sua mãe, dona Henriqueta, que não tinha vontades, somente obrigações. O Rio Grande do Sul vive sob ataques dos dois reinos que reivindicam sua posse e, percebe-se uma tranqüilidade frágil dos personagens que não sabem, ao certo, a qual reino pertencem. Um dia, um jovem índio aparece, sobrevivente de um ataque dos espanhóis ou "castelhanos", à Missão onde vivia. O pai de Ana recebe-o e deixa que fique trabalhando na lida com animais e da terra, permitindo que se instale em uma cabana abandonada. A chegada de Pedro Missioneiro abala o equilíbrio que a jovem conhecia até então e, sentimentos confusos fazem com que Ana se transforme pouco a pouco.Desperta cheia de dúvidas, recolocando os pais e irmãos em lugares diferentes do lugar de Pedro. Em relação aos outros, sempre soube que eram sua família, porém, o Missioneiro a confundia, mesmo sem dirigir-lhe a palavra.Ora sentia o cheiro do jovem e isto lhe causava horror, nojo, ódio. Ora, queria olhar para ele, estar próxima a ele, sem um motivo claro.Finalmente, descobre que o que sentia era amor e, primeiro, tenta negar a si mesma tal sentimento. Depois, entrega-se aos instintos, passando a encontrar-se com o jovem. Conhece-o e engravida dele, deixando a alegria que nascia em seu peito transformar-se em medo e arrependimento. Tenta, em vão, esconder sua atual situação e decide confessar tudo à mãe que não tem tempo para pensar em uma solução, pois o pai de Ana, já desconfiado, resolve lavar a honra da família com sangue. Seguido pelos filhos, os três matam a Pedro Missioneiro e, também proibem que Ana lhes dirija a palavra. Ela passa a viver à margem da família, como um objeto sujo, sem valor. Mesmo o nascimento do filho, Pedrinho, não melhora sua situaçao. A criança é ignorada pelo avô e os tios.Ana segue sua vida, concordando com tudo que lhe impõem, acreditando mesmo ser inútil, a ponto de nada sentir quando da morte de sua mãe.Tempos depois, um grupo de soldados invade suas terras e Ana entrega seu filho aos cuidados de sua cunhada, para que fujam do local o mais depressa possível, enquanto ocorre a matança. Resolvida a redimir-se de seus pecados, Ana volta e se entrega aos soldados que abusam dela a ponto de fazê-la desmaiar. Quando desperta, sente-se livre de seus pecados e procura pelo filho e a cunhada, apanhando pouco do que sobrou na casa.Na estrada, encontra um viajante que indica um local onde colonos estão fundando uma cidade e, resolve seguir para lá, dizendo-se viúva, construindo sua casa e dando início a uma nova vida.



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