Resumo de O Estado de Sao Paolo -

Com as freqüentes noticias sobre o ensino e a educação no Brasil é comum que as noticias nem sempre tocam no aspecto essencial. Enquanto estatísticas sugerem crescentes números de matriculas em vários níveis de ensino e acesso à escola. Por outro lado, os rendimentos escolares ficam a desejar, fazendo com que a sociedade que tem aspirações e necessidades fique sujeita a apenas um número na estatística. Estudar e aprender qual a diferença? Nossa educação não está ensinando, nossos alunos não estão aprendendo. Preparar as novas gerações para que o Brasil tire suas patas do terceiro mundo e ponha os pés num mundo moderno e desenvolvido é redundante? No Brasil encontramos pais muito pobres que querem assegurar a escolarização dos filhos, sem a qual sabem eles, que os filhos estarão condenados à vida sem perspectiva. Em lugares onde há ausência do poder público professores leigos com gêneros colhidos na roça para que em troca ensinassem a seus filhos o fundamental para que estes possam pelo menos transitar por este mundo de letras e escritos. Crianças caminham a esmo e sentadas em tamboretes, pedaços de madeiras ou sobras de algum móvel velho, em casa de pau-a- pique de um mestre qualquer. Os joelhos como carteira, aprendem a desenhar letras do mundo cultural que às vezes nem mesmo conhece. Livros, orgulho de quem os têm. A escola está desvalorizada os conteúdos pedagógicos discutíveis que empobrecem as metas educativas. A universalização do ser e do direito é apenas uma utopia. Porém não se pode ignorar que o justo é colocar ao alcance de gente no geral muito pobre e desprovida o acesso à leitura e ao livro, ao aprendizado, a saberes alternativos, as formas defensivas de cultura e de compreensão. A escola formal não está na forma, não temos uma educação enlatada, ou temos? O país varia em coeficientes que empatam e desempatam, mas chega-se à conclusão, o cenário pode variar, pode mudar também. Alguém chega à conclusão que o Brasil tem que investir em ciência desde cedo na escola. mas a maioria das escolas públicas não tem ensino de ciências, não tem professor capacitado para isso? Um certo teste mediu basicamente a capacidade de leitura e incluiu noções de matemática, e como os estudantes aplicavam esse conhecimento para resolver problemas do dia-a-dia, e veio o problema. O aluno não sabia ler! Mas lembre-se o aluno saber amar o verde das árvores, o dia que amanhece, a mãe, o pai, o seu gatinho ou cachorrinho, as folhas que caem, o cheiro das flores, o mel, as manhãs que nasce todos os dias pela mesma janela, a borboleta que voa, enfim o poder do amor precisa ser trabalhado porque nem o nada escapa ao seu poder. A educação tem que olhar na direção em que o aluno olha. Conhecer suas emoções, angustias, diversidades, caso contrário estará sempre em contra mão ao desejo do aluno, que é aprender.

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