O PECADO DA CARNE
(ANTONIO LUIZ ZEVIANI)
O PECADO DA CARNE - 303 - 02/04/2008
Desde o princípio dos tempos sempre houve pecado. Deus fez vários pactos com o homem, mas todos foram quebrados por causa da desobediência do homem. Ocorre que todos pecaram e carecem da glória de Deus. (ROMANOS 3.23) Mesmo assim o ser humano quer esconder a sua sujidade do seu pecado e procura apontar falhas e erros dos outros, condenando os que não conseguem ocultar o seu pecado, pois se tornam público e notório, então passam a fustigá-los como se isentos fossem dos seus, e isto tem trazido para o próprio meio em que vive os problemas de relacionamento, de fofocas, de chocarrices, e uma informação mal dada, ela passa a ter um requinte de agressividade, de truculência, de punição, e muitas vezes, adicionados conteúdos picantes, para piorar a condição moral do seu semelhante. O livro do Apóstolo (JOÃO 8.1-11) CONTA QUE Jesus após retornar do lugar habitual de suas orações, O Monte das Oliveiras, assentado, passava a ensinar as pessoas sobre o reino de Deus. Surpreendido pelos fariseus que trouxeram uma mulher que fora colhida em adultério. Aqui não relata o seu nome por não ser o fator mais importante : Sendo esta mulher colhida como foi, é evidente que ela não estava só, mas adulterando com alguém, e normalmente as pessoas que praticavam tal tipo de pecado, era um homem e influente na cidade, pois os pobres não tinham dinheiro para pagamento destas despesas, restava alguém mais provido de dinheiro e é claro com influências, e para que não fosse apedrejado, e era homem, então resolveram punir a mulher, que na época nem era contada como população e muito discriminada. Não muito tempo atrás ainda se ouvia falar em casa de tolerância, prostíbulo, zona de baixo meretrício. Era um lugar isolado, em um recanto, área recuada do centro urbano, e para lá iam os homens gastar o seu polpudo dinheiro. Quantos deles fechavam as portas da casa, assumia toda a despesa enquanto ali estivesse, e não foram poucos que vieram a falir financeiramente por causa do adultério e a prática contumaz deste pecado. Não foram poucos os que tiveram o casamento fracassado, desfeito por não assistirem suas esposas e se deleitarem nos braços das concubinas temporárias. A mulher sempre foi discriminada, e ainda hoje sofre de alguma forma destas desigualdades, embora tenha galgado muitas conquistas, o homem se coloca em seu pedestal e a considera como um ser inferior. Na época de Jesus o povo esperava que Ele a condenasse ao apedrejamento, que era a condenação para o crime de adultério, condenada que foi pelo povo, pois todos traziam em suas mãos a munição (pedras) para serem atiradas sobre o seu corpo até a morte. É bem provável que para testar a sabedoria ou autoridade de Jesus, é que a levaram à Sua presença para o veredicto final. Jesus, porém, com sua sabedoria Divina, e sempre pregando sobre o amor a todos, mais uma vez mostra a essência amorosa sem distinção de pessoas, atividades, cargos ou relevância política, status social, mudou o foco principal daquele povo em relação à ovelha desgarrada, devolve o julgamento ao povo responsabilizando-o pelo julgamento que queriam fazer e com uma frase todo ânimo é desfeito, assim Ele disse: Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado. Se Jesus a perdoasse estaria desobedecendo a lei, se a condenasse iria contra o Seu próprio ensino em deixar de amar, mas matar para se livrar do presente problema. Jesus, porém com o seu grande amor com que tem nos amado, quer que ela tenha uma oportunidade de perdão e de ser reintegrada a sociedade da época, transfere a responsabilidade do julgamento daquele trapo de mulher, mas que correu para o único lugar que ela poderia se sentir segura, ao lado de Jesus, mas seguida pelos seus algozes que estavam prontos para concluir o intento. Um a um foi deixando a pedra até desaparecerem todos, então Jesus levanta a cabeça, olha e pergunta para a mulher: Onde estão os teus acusadores? Ninguém te condenou? Assustada ela reponde: Nenhum Senhor, e com amor profundo Ele diz: Nem eu tampouco te condeno, vai e não peques mais. Jesus não veio para condenar ninguém, mas para salvar o pecador. Foi dada a ela uma oportunidade de vida sem pecado, embora discriminada, mas livre. Hoje ainda e da mesma forma vemos mulheres nas praças, avenidas, ruas de grandes movimentos, em avançadas horas da noite, vendendo seus corpos, tudo por causa do dinheiro, vida fácil, carregada de pecados e de doenças venéreas, muitas até abandonadas pelos próprios maridos, precisando se sujeitar a este vexame pecaminoso, sem terem nenhuma oportunidade. Isto também serve para os maridos, quando não saem no período noturno para se contaminarem com mulherzinhas dissimuladas de senhoras, se relacionando sexualmente, voltando para casa contaminados, quem sabe tentando enganar contaminam suas esposas que permanecem no lar para cuidar dos filhos. Precisamos valorizar nossos corpos, somos o templo do Espírito Santo de Deus, nosso corpo não nos pertence, é da esposa, assim como o corpo da esposa não é dela, é do marido. Ouçamos a voz de Cristo: Vai e não peques mais.
ORAÇÃO - Senhor Jesus, não permita que eu me contamine com o pecado do adultério, mas que eu seja abençoador da minha família e testemunhe do Teu amor. Por Cristo Jesus. Amém. ANTONIO LUIZ ZEVIANI
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