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A Cuba que eu vi (2)
(Maria Truccolo)

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Nas ruas de Havana, crianças e idosos pedem aos turistas dinheiro, doces, sabonetes, creme dental, desodorantes e outros produtos cujos custos (fora do sistema de cotas) na ilha são em pesos conversíveis, mesmo para os cubanos. Bebidas alcóolicas e cigarros não estão na lista - o índice de fumantes em idade adulta supera, visivelmente, o do Brasil; não há restrições a fumantes nem alas excludentes. Pelas cotas do governo (controladas em cadernetas de papel, divididas em meses), cada habitante tem direito a três quilos de arroz, dois pacotes em torno de 150 gramas cada de café misturado com soja (o café Cubita, tipo exportação, é puro), meio quilo de açúcar. Frango, ovos e leite estão no rol das cotas mensais. Porém, para uma família com duas crianças, as porções de leite são insuficientes. As cotas são trocadas por produtos a granel em armazéns do governo, que inclusive revendem roupas e calçados usados, a maioria obtida como ajuda humanitária internacional. Farinha, arroz, açúcar, feijão, ovos e até manteiga são entregues a granel - não há embalagens. Um jornalista parou num bar a caminho de casa num final de tarde e temia que a manteiga derretesse em seu bolso. A aquisição do pão segue o sistema de cotas, mas há padarias do governo e aquelas para turistas, com doces e bolos, comidas as quais os cubanos só têm acesso se pagarem com CUCs. Da mesma forma, a Copélia, sorveteria local, vende em pesos cubanos a cubanos e em CUCs a estrangeiros. Ao invés de converter os preços em pesos cubanos proporcionalmente para o CUC, quando o país se abriu, o governo simplesmente transportou a tabela em moeda local para a estrangeira. Assim, um sanduíche de pão, queijo e presunto (sem manteiga nem margarina), que custa 2,5 pesos cubanos (cerca de um décimo do dólar americano), para o turista sai por US$ 2,5. Uma cerveja long neck, produzida em Cuba (Bucanero, a melhor das cerca de quatro marcas), US$ 3 (US$ 0,40 em pesos cubandos), um café expresso US$ 1,50, e meio litro de água mineral US$ 1,50. O chopp, em Cuba, atende por "dispensado", impagável e imperdível. Continua em "A Cuba que eu vi (3)".



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