O Dia do Curinga - 2ª Parte
(Jostein Gaarder)
Justamente o curinga, com sua inquietude e sua capacidade de pensar, e argumentar a respeito de sua existência, após se abster da “bebida púrpura”, descobre que tanto ele quanto todos os outros anões, não passavam de criações mentais de Frode.
E em um evento que acontecia a cada quatro anos, denominado “O Dia do Curinga”, desvenda isso, a partir das frases que formam a mensagem profética, e divulga a todos os anões, que acabam matando seu criador durante a festa.
A partir da morte de Frode, o mundo que este havia criado começou a ruir e desaparecer, lançando Hans ao mar, num pequeno barco, com algums objetos de lembrança da ilha, inclusive uma garrafa da “bebida púrpura”.
Hans veio a se torrnar o primeiro padeiro de Dorf, que 52 anos depois abrigou um menino órfão, chamado Albert, que veio a se tornar o segundo padeiro, que 52 anos depois acolheu um soldado alemão refugiado, chamado Ludwig, e este veio a se tornar o padeiro que deu o livro a Hans-Thomas.
Hans-Thomas e seu pai, saíram da Suíça e passaram pela Itália, onde visitaram as cidades de Como, Veneza, Murano e Ancona, de onde pegaram um navio para a Grécia, onde desembarcaram na cidade de Delphos.
Estranhamente, enquanto lia o pequeno livro, Hans-Thomas encontrou diversas passagens que coincidiam com eventos ou fatos de sua viagem, no momento que estes aconteciam, como se o livro tivesse uma conexão com sua busca.
Durante vários momentos de sua jornada, Hans-Thomas teve a nítida impressão de ver o anão do posto de gasolina o seguindo, e apesar de seus insistentes protestos, seu pai nunca acreditou.
Chegando em Atenas, Hans-Thomas e seu pai, descobrem que Anita está fazendo uma sessão de fotos em umas ruínas e vão ao seu encontro.
Hans-Thomas conclúi a leitura do pequeno livro e descobre que a mensagem profética revelada no “Dia do Curinga” fatal, diz respeito a sua busca pela sua mãe, e descobre também uma estranha revelação a respeito de seu desaparecido avô, que seu pai nunca havia conhecido, este era Ludwig, o atual padeiro de Dorf, e o anão que o perseguia era nada mais nada menos que o curinga criado por Hans.
Anita se surpreende ao reencontrar os dois durante sua sessão de fotos, e marca de encontrá-los no dia seguinte. Após longas conversas e entendimentos com seu marido e sentindo a necessidade de se cuidar de Hans-Thomas, Anita decide voltar com os dois para Arendal.
Hans-Thomas, após tomar pé de todas as revelações contidas no livro, insiste para que seus pais voltem a Dorf, e após insistentes recusas dos adultos em voltar àquela cidade, Hans-Thomas decide quebrar a promessa de segredo que havia feito ao padeiro e fala a respeito da existência do livro e de seu conteúdo, para sua surpresa, ao voltar ao carro para pegar o livro para mostrá-los, um anão dentro do carro, que ao vê-los foge em disparada, e que somente o livro fora de lá extraído.
Desta forma, os adultos decidem ir a Dorf, e ao chegar lá surpreendentemente encontram a avó de Hans-Thomas, esta informa que recebera um telefonema de Ludwig, dizendo achar ter visto seu filho e seu neto na cidade, e a chama para encontrá-lo em Dorf.
Eles ainda passam alguns dias juntos, quando Ludwig falece vítima de um infarto. Os quatro voltam para Arendal, cheios de dúvidas a respeito de tudo o que acontecera, redimidos por terem encontrado aquilo que por tanto tempo procuraram e certezas quanto ao futuro dalí para frente.
Anita e seu marido ainda tiveram mais uma filha, Tone Angelika, e todos vivem em harmonia numa cidade chamada Hisoy.
Hans-Thomas encerra lembrando que o curinga ainda vive perambulando pelo mundo, sempre inquieto e questionador, impedindo que este se acomode, nunca se resignando, buscando sempre as respostas para os questionamentos fundamentais de nossa existência.FIM
Link para a 1ª Parte:http://pt.shvoong.com/books/fantasy/1799327-dia-curinga-1%C2%AA-parte/Meusoutros resumos:http://pt.shvoong.com/writers/rcorreas/
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