A Escola e o Conhecimento
(Mario Sergio Cortella)
O ser humano é um animal racional?
O que significa ser humano? “...um cadáver adiado” como disse: Fernando Pessoa.
Há vários exemplos para identificar o ser humano.
E quanto ao que significa: TRABALHO
Chamamos trabalho uma ação transformadora (consciente) para vencer necessidade.
Podemos chamar de cultura o conjunto dos resultados dessa ação.
Por que existe alguma coisa e não nada?
O sentido de nossa existência... A razão de sermos é um tema presente em toda história.
A ciência dá algumas respostas a isso; contraditórias mas dá.
“O humano é uma criatura que se recusa a ser o que ela é”. (Albert Camus)
O conhecimento vem de forma adquirida, descoberto, ou construído.
Interferimos na natureza e ela em nós.
Convivemos com essa relação de reciprocidade: humano/mundo.
Nessa ação, nessa convivência, o homem torna-se humano, advindo daí a HOMINIZAÇÀO o que nos leva a ser produtor.
“Somos socialmente formados com crenças, regras, conhecimento...”
O que nos guia é o conhecimento. São as idéias, as coisas.
Os bens de consumo úteis para nós estão relacionados com a nossa capacidade de pensá-las antes.
Cada geração cria sua cultura, não se limita a consumir a cultura já existente, necessita recriá-la.
Está na família, na Igreja, e na escola a formação fundamental.
O ponto de partida, o berço da cultura está na “civilização grega da Antiguidade, a qual se somou o legado moral e religioso judáico-cristão”. Segue-se o homérico (de Homero), tornado aristocracia.
Com os pequenos povoados nasceram as cidades-estados, os POLIS.
Vamos encontrar em Atenas governos monárquicos, tiranos... Até que surja a democracia. Não ainda uma democracia representativa como a moderna.
A Aristocracia explorava o trabalho escravo. Vivia, tinha mais ócio, enquanto que o comércio tinha mais negócio (o que nega o ócio). Os comerciantes mantinham-se ocupados em suas atividades.
A desocupada Aristocracia podia pensar, estudar... Compunha-se de filósofos. O comerciante se deu conta disso e passou então a contratar pensadores gregos a fim de disputar o poder. Tudo em vão.
SOCRATES apontava os pontos frágeis do governo democrático. Também buscava a verdade. A verdade que está em cada um de nós.
Dessa pendência encarregou-se Platão. Ele abandonou a teoria: cidades-estados. Estudava outras formas políticas. Considerava injusta a condenação de SOCRATES.
Temos novamente a busca da verdade, das exigências políticas.
A verdade é imutável. É descoberta pela abstração racional.
ARISTÓTELES deu continuidade a isso até S.AGOSTINHO (354-430) que “cristianiza” parte do pensamento de Platão.
A Filosofia e a Teologia faziam parte dos sermões dos padres. Tais matérias chegaram à universidade em Bolonha (Itália) da qual fazia parte S.TOMÁS DE AQUINO. Ele compatibiliza as verdades da Fé com as verdades da razão face às novas tendências. Surgia então a burguesia, o mundo capitalista, deixando para trás o Sistema Feudal.
O Renascimento desponta.
Nas novas metodologia: (Descartes, Leibniz...) o conhecimento provém da experiência.
O conhecimento está relacionado entre o sujeito e o objeto.
A relação com o mundo não é individual, mas coletiva, social, onde uma sociedade pode ser diferenciada de outra.
GENERALIZANDO, certos ensinamentos (Professor) e certos aprendizados (Alunos), precipitam-se e intencionalmente ocultam detalhes, tais como:
Thomas Edson não acendeu a lâmpada na primeira tentativa.
Albert Einstein chegou a Teoria da Relatividade, por confirmar a possibilidade de erros de Isaac Newton com sua gravitação universal dos corpos.
Ian Wilmut falhou 276 vezes antes de conseguir criar um CLONE de uma ovelha.
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