"VIMOS A SUA GLÓRIA COMO A DO PAI"
(Profs. de EBD)
Os escritos de João são de uma delicadeza e
singeleza moral mas, também, de uma profundidade espiritual tal que
merecem toda a nossa reverência, pois o que vamos ler, se
pararmos para meditar um pouco no conteúdo, vai-nos levar, sem dúvida,
a momentos de muita inspiração e devaneios espirituais. Vejam a
preciosidade desses primeiros cinco versículos (João 1:1-5): "No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por
intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a
vida, e a vida era a luz dos homens; a luz resplandece nas trevas, e as
trevas não prevaleceram contra ela".Todo
o decorrer do livro será eivado de passagens que, se devidamente
analisadas por nós, irão nos transportar a momentos de muita inspiração
e, diríamos mesmo, de êxtase espiritual. Sem dúvida alguma, o autor
deste livro, João, era muito sensível. Em geral, os introspectivos o
são. Porque não exteriorizam seus sentimentos, a dimensão deles é
ampliada, aprofundada, intensificada. Inegavelmente, também, deveria
ser João uma personagem "amorável". E com essa palavra queremos dizer
que muito amava e era amado. As citações evangélicas o distinguem como
o "discípulo amado", numa evidente predileção que deveria ser muito bem
administrada pelo justo Mestre. Afinal de contas, era o "caçula" do
colégio apostólico, supomos e, por isso mesmo, objeto talvez de atenção
e cuidados maiores. Era ele que, numa atitude de confiança e
intimidade, reclinava a cabeça no peito de Cristo. E por ser ele este
ser amável, pôde captar e reproduzir com tanta plenitude e simplicidade
as páginas memoráveis e vivenciadas por Cristo, transbordantes de amor,
e amor incomparável. Só mesmo alguém que se tornara um instrumento do
amor poderia assim fazê-lo.
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