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RESUMO CRÍTICO - A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA
(Raimundo da Silva Santos Júnior (Juruti); Júlia Melo da Silva Santos)

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RESUMO CRÍTICO - A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA
Do Livro O Monge e o Executivo, de James C. Hunter

Autores: Raimundo da Silva Santos Júnior (Juruti), Júlia Melo da Silva Santos


A leitura do livro favorece uma excelente reflexão sobre a essência da liderança. O conceito de poder, autoridade e liderança são bastante enfatizamos. Durante a leitura apreciamos importantíssimas contribuições dos personagens envolvidos: Lee, o pregador; Greg, sargento do exército; Tereza, diretora de escola pública; Chris, treinadora de basquete universitário; Kim, enfermeira-chefe; John, administrador de empresa e Simeão, o monge.
A história é contada por John, um administrador de empresas e pai de família que passou por problemas sérios tanto na profissão quanto na vida familiar, tendo sido orientado pelo pastor da igreja onde congregava a participar de uma semana de reflexão em um pequeno mosteiro cristão chamado João da Cruz, ao que concordou graças ao apoio de sua esposa, e a expectativa de conversar com Leonard Hoffman um ex-executivo de uma das maiores empresas dos Estados Unidos, experiente em reerguer empresas em dificuldades, sobre quem foi informado no mosteiro de que havia recebido um outro nome, Simeão.
John (o Executivo) enfatiza que Simeão era um nome que lhe perseguia desde sua infância, tendo tido um sonho onde um velho agarra-lhe pelos ombros, olha-o nos olhos e grita: “Ache Simeão e ouça-o!”.
Liderança é apresentada logo de início como uma terrível responsabilidade assumida por alguém, de acordo com o que comenta Simeão: “eu gostaria de desafiá-los a refletirem sobre a terrível responsabilidade que assumiram quando optaram por ser líderes” (p.23).
A verdadeira liderança é apresentada como sendo “a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum” (p.25). Sobre este conceito é apresentado um comentário bastante relevante, de que a habilidade precisa ser desenvolvida a partir da decisão de quebrar paradigmas. Para que alguém consiga fazer a transição comportamental, tendo em vista um relacionamento que facilite a influência, é necessário que tenha clara a diferença entre poder e autoridade.
Poder recebe o conceito de ser “a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição de força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer.” (p.26).
Autoridade por sua vez é conceituada como “a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal” (p.26).
É importante notar que poder é apresentado como expressão de força, sendo necessária a utilização da posição hierárquica na instituição para que a vontade de alguém seja correspondida.
Já autoridade é apresentada como uma qualidade que dispensa o uso da força, da coação. É habilidade de conduzir as pessoas a se responsabilizarem de maneira voluntária, sem pressão psicológica, aspectos estes que são frutos da observação dos liderados sobre o comportamento e relacionamento do líder, sendo comportamento e relacionamento os fatores chaves da influência pessoal. “A autoridade diz respeito a quem você é como pessoa, a seu caráter e a influência que estabelece sobre as pessoas” (p.27). Assim sendo, para que alguém exerça autoridade, precisa dispensar confiabilidade, que está intimamente ligada à competência administrativa.
Tornar-se autoridade não é tarefa fácil, é necessário esforço em moldar o comportamento. É um processo doloroso a decisão em tornar-se diferente, mais pronto para ouvir, para refletir, para compreender o outro em suas reais necessidades, etc.
O serviço é a essência da liderança. No velho paradigma o General do Exército como o Presidente de uma empresa ficava no topo da pirâmide organizacional, sendo que soldados como empregados ficavam expostos ao inimigo ou cliente. No novo paradigma, mesmo que consideremos o modelo de organização piramidal, tendo o empregado (associado) em contato direto com o cliente, vemos que a pirâmide teve sua posição invertida, sendo o empregado (associado) apoiado, estimulado, influenciado pelo líder.
Entende-se que aquele que está assumindo a liderança da equipe deve ser capaz de influenciar as pessoas para que trabalhem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum.
Como pontos positivos, vemos que a história trata com muita propriedade de um assunto bastante complexo que é a liderança, apresentando a contribuição reflexiva de várias áreas, religião, segurança, educação, esporte, saúde e empresarial. Durante as discussões que permeiam o desenrolar da história é possível percebermos a seriedade com que o assunto é tratado.
Como ponto negativo, consideramos o esforço em tentar influenciar Greg, sargento do exército a fazer uso do novo paradigma de liderança, sabendo-se que o exército representa a força e o poder bélico de uma nação, portanto prepara seu pessoal para obedecer a ordens. Não cremos que o exército tenha condições de adotar esse paradigma.
A leitura do texto contribui para a formação da liderança, apresenta uma discussão inteligente dos principais aspectos para que a liderança seja alicerçada no serviço. Estimula a melhorar a prática da liderança em casa com a família e oferece bases reflexivas para o exercício da liderança no trabalho.
Recomendo o livro a todas as pessoas que ocupam posições de “poder” de poder, seja em empresas ou na família.



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