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(Wagner Benedito de Oliveira Baldo)

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Aproximadamente 3 bilhões no mundo possuem um aparelho celular. Ressaltando se a média de troca do aparelho em torno de 2 anos. A partir desses dados, surge um problema de caráter ambiental para a sociedade moderna. De acordo com a pesquisa da empresa americana Recellular, uma das maiores recicladoras mundiais, esse problema consiste em 100 milhões de aparelhos descartados anualmente, em meio á eliminação de placas, circuitos, plásticos e baterias de lítio, chumbo e outras substâncias tóxicas. O agravamento desse problema posiciona ONGs (organizações não-governamentais) e consumidores a pressionarem as fabricantes por medidas ambientais em relação aos seus produtos. Portanto, um aparelho moderno e repleto de funções não é suficiente para a sua competitividade, mas também ações ambientais que acompanham o produto, principalmente nos E.U.A e União Européia. Entre essas ações destacam-se: menor consumo de energia, menor composição de materiais tóxicos e práticas de logística reversa. A Nokia, maior fabricante mundial de aparelhos celulares, foi a primeira a realizar a logística reversa por meio da coleta de aparelhos em lojas de assistência técnica, em 1995. Atualmente, o índice de reciclagem dos celulares desta fabricante atinge 80%, acima dos 65%, exigido pelas normas rigorosas da União Européia. Dos aparelhos descartados, parte do material é reaproveitada pela empresa e o restante vendido a terceiros. Apesar do pioneirismo, a Nokia apresenta uma queda nas suas práticas de logística reversa, de acordo com pesquisa do Greenpeace, na qual a empresa perdeu a liderança para a Sony Ericsson, por não haver troca em países como Argentina, índia, Rússia, Filipinas e Tailândia. A etapa mais difícil da logística reversa é convencer os consumidores para a devolução dos aparelhos. A empresa realiza campanhas em vários países da Europa, Ásia e América do Norte, para estimular esta ação dos consumidores. Estas campanhas envolvem troca de aparelhos por créditos em mensagens ou em minutos para ligação. No Brasil, ainda não ocorreu nenhuma campanha. Nos postos de coletas das lojas de assistência técnica da Nokia são aceitos todas as marcas por meio de parceria com as concorrentes, entre elas: Panasonic, NEC e Motorola. Isto possibilita otimizar a utilização da ampla estrutura da empresa em logística reversa, que consiste em 4000 lojas em 85 países. O pioneirismo da Nokia não proporciona uma grande vantagem competitiva em relação às outras fabricantes, tanto que os modelos são constantemente ultrapassados por um outro modelo. Isso pressiona a empresa finlandesa e as outras empresas a estarem inovando e investindo nas práticas ambientais em seus aparelhos. Os consumidores e o meio ambiente são os beneficiados com esse movimento das empresas. Resumo do artigo “O desafio de não deixar pegadas”, de autoria de Ursula Alonso Manso, publicado na Revista Exame, Edição 914,n°5, ano 43, do dia 26/03/2008.



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