CHINA NEGOCIOU COM A ANTIGA PALESTINA DURANTE AS CRUZADAS
(Mônica Pileggi)
CHINA NEGOCIOU COM A ANTIGA PALESTINA DURANTE AS CRUZADAS - Em 1095, a Igreja Católica enviou a primeira expedição para recuperar a Terra Santa que estavam em poder dos mulçumanos. Essas expedições, conhecidas como cruzadas, aconteceram ao longo dos séculos 12 e 13 e movimentaram o comércio entre algumas nações.
Segundo estudo da Universidade de Haifa, durante essa época a China também fez negócios com a antiga Palestina, região que hoje é ocupada por Israel. Prova disso são os recipientes de cerâmica encontrados em escavações na cidade portuária de Acre.
Além do país asiático, a cidade importava produtos de outros lugares como Europa, norte da África e outras regiões do Mediterrâneo. De acordo com os pesquisadores, durante as Cruzadas, Acre foi uma espécie de portal para os cristãos que peregrinavam na Palestina. A cidade também foi um dos portos comerciais mais movimentados e mantinha relações com a Europa, o mundo islâmico e o império bizantino.
O estudo revela que a maior parte dos produtos cerâmicos importados por Acre eram louças, principalmente tigelas e pratos. Quase 50 por cento das deles vinham de regiões mediterrâneas como Chipre, Grécia e Ásia menor. Síria e Líbano foram responsáveis por 30 por cento das importações e França, Catalunha e Tunísia representaram 3 por cento das peças. Cerca de 0.2 por cento, portanto, eram enviados pela China. Ao contrário do que especialistas acreditavam, as peças que chegavam a Acre, e outros locais ao longo do mar Mediterrâneo, não aportaram como itens de luxo, mas como produtos secundários trazidos por empresas comerciais de navegação como tapa-buracos de itens mais expressivos que eram despachados nos portos.
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