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"O Malandro Invisível" (conto)
(Flávio Moreira da Costa)

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“O Malandro Invisível” (conto) – Flávio Moreira da Costa
Resumido por Lual

A noite é uma criança que amanhece e o dia pede passagem. É frio, é inverno e a chuva cai, lambendo as ruas, molhando as almas. As sargetas começam a encher.
Nos últimos bares noturnos, alguns bebem a saideira e outros apreciam o primeiro café-com-leite nos primeiros bares do dia. Os primeiros carros saem de suas garagens. As empregadas vão à padaria comprar leite e pão... Tudo o que começa, termina. É a rotina do dia-a-dia: amanhece, anoitece e o movimento de todos com seus afazeres em Nossa Senhora de Copacabana.
Inesperadamente, algumas pessoas correm na Avenida Atlântida em direção à praia, onde há um homem morto, deitado na areia, molhado de sangue. Suicídio? Um pilantra tinha levado o revólver e o seu guarda-chuva.
Nélson Barbante, um malandro que aparecia e desaparecia sem explicações, conta para o seu amigo Tuxaviu: estava esperando a chuva passar para ir à Lapa falar com Conceição, quando tudo aconteceu. Quem o matou foi Deus. Nada tinha com aquilo. Pegou o revólver e o guarda-chuva e saiu correndo dali. Passou na casa do Zequinha, o rei do trambique, o qual lhe pagou cento e cinqüenta pratas pelo revólver. O guarda-chuva, deu de presente à Conceição.
Nélson, na companhia de Tuxaviu, vai para Nova América pegar Conceição. Chegam no intervalo do show. Ela lhes comunica a sua cisma: dois marmanjos numa mesa, acompanhados de duas crioulas andaram fazendo umas investigações. Ele não se perturbou. Pegou Conceição pelo braço e saiu a dançar em direção à porta.
Os marmanjos, com suas crioulas, fizeram o mesmo. Estavam atentos. Um deles sacou um revólver e descarregou sete tiros em Nélson Barbante, atingindo-lhe a barriga e o peito.
Muito forte não caiu. Houve gritaria, correria, muita agitação. Tentou equilibrar-se e, juntando todas as suas forças para se erguer, começou a correr, segurando as partes afetadas. Atravessou a rua e conseguiu chegar ao Passeio Público, jogando-se na grama, diante de uma multidão.
De repente, todos ficaram surpresos: “Cadê Nélson Barbante? Cadê, cadê?”. O corpo desaparecera. Restou a fama: malandro invisível.



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