Jornal de Notícias
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Ultimamente fala-se muito em energia, preço do petróleo, energias renováveis, biodiesel, etc...
Apercebemo-nos que a energia está cada vez mais rara, cada vez mais cara, e os países ditos desenvolvidos estão a começar activamente à procura de soluções para o problema, e, se possível, soluções baratas.
Isso está tudo muito bem. O que me indigna profundamente e me faz reflectir no tipo de mundo em que vivemos é o facto de, ao se procurar no biodiesel uma alternativa à crise energética, efectivamente o que estamos a fazer é queimar cereais, queimar comida. Já nem falo de quem muito provávelmente está a enriquecer com o negócio, inflaccionando o preço dos cereais. Esqueçamos isso. O que me repugna é que vivemos num mundo em que uma grande parte da população mundial não têm nada de nada para comer. Morre-se de fome e sede no século XXI. E que fazemos. Queimamos comida.
Não tenho soluções para os problemas do mundo. Também não acredito em esmolas, e que devem ser os países mais desenvolvidos a alimentar os menos desenvolvidos. Contudo, como podemos reagir friamente à ideia de uma criança esquelética a morrer de fome enquanto o nosso automóvel "queima" milho. Os ditos intelectuais e os mais inteligentes do que eu deviam concentrar-se a resolver este problema, se é que a ganância humana têm solução.
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