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Medicina – A respiração artificial
(Carlos Rossi; Mega Arquivo; EPM)

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Medicina – A respiração artificial


Respirar é também encher os pulmões com um líquido transparente conhecido como perfluorcarbono. Ainda nos anos 60, descobriu-se que essa substância Possui uma concentração tão grande de oxigênio aponto de os pulmões de cobaias serem capazes de extraí-lo com facilidade. Só no final do ano passado, porém, numa universidade americana, experimentou-se pela 1° vez em seres humanos a respiração líquida, ou a substituição do ar pela tal substância. Foram 7 casos de bebês prematuros. Nenhum bebê sobreviveu por causa de outras complicações, mas apesar disso, a respiração líquida em si pode ser considerada um sucesso. O líquido fabricado em laboratório oferece a vantagem de aposentar os tradicionais aparelhos de ventilação artificial usados sempre que os pulmões não conseguem trabalhar por conta própria. Máquinas convencionais de ventilação, ao simularem os movimentos respiratórios, lançam ar no organismo do paciente com tanta força que a pressão acaba arrebentando as células pulmonares. O ar atravessa uma membrana finíssima, com aproximadamente 0,5 milésimos de mm de espessura e se dissolve no citoplasma, o líquido que recheia a célula. Assim o oxigênio pode ser transportado até os microscópicos vasos capilares, onde pega carona nas moléculas de hemoglobina do sangue, em direção inversa, o gás carbônico, produzido pela queima do oxigênio no organismo é mandado pra fora. O organismo humano adulto precisa de nada menos que 90 metros quadrados forrados de células especializadas na troca gasosa. E, de fato, ele dispõe de toda essa superfície. Um pulmão nada tem a ver com um balão oco por dentro, mais se assemelhando a uma árvore com tronco cartilaginoso, o brônquio, que se divide em 262 mil vezes, em galhos cada vez mais finos. Os 2 pulmões somam cerca de 300 milhões de alvéolos. Se pudessem ser espalhados no chão, cobririam uma quadra de tênis. Se alguém furar a caixa torácica de alguém, a pressão vai embora e aí fica impossível respirar. Por isso, tiros e facadas no peito quase sempre matam, mesmo não havendo perfuração do pulmão ou coração. As células cerebrais constantemente analisam o PH (índice de acidez) do sangue, para verificar o equilíbrio entre o gás carbônico e o oxigênio. Tanto faz estar numa praia onde a pressão atmosférica é alta, ou no pico de uma montanha, onde o ar é rarefeito, já que o organismo regula o ritmo respiratório para absorver sempre a mesma quantidade de oxigênio. O ar mal entra no nariz e já começa a ser aquecido para chegar nos alvéolos com uma temperatura exata de 37°C.
Na respiração se perde água. Em época de chuva, a umidade relativa do ar de uma cidade com RJ, fica em torno de 75%, em climas desérticos a umidade relativa do ar costuma ser de 10%, dando mais trabalho ao aparelho respiratório. O ar ainda pode ser considerado uma suspensão de partículas e, teoricamente nenhuma delas deve entrar nos pulmões. Se um germe conseguir vencer todas as batalhas na vias aéreas, é sinal de que as defesas estão enfraquecidas. Diferente do coração, não há ginástica que melhore sua saúde, o único remédio é respirar num ar livre de qualquer fumaça.       



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