Na rua da amargura 
(Cleiton Lopes da Cunha)
  
Na rua da amargura está a dor e a luxúria
 Lá se encontra o medo e a incerteza
 Fazendo compras,procurando prazeres
 Procurando sexo...
 Em virtude do não ter nada pra fazer
 Mente Vazia,corpo cedento
 Corpo ardente
 E alma sangrando
 
 Espaço e tempo
 A prisão dos descontentes
 Brigas sem motivos
 Descontentamentos
 
 Ainda assim com tanto
 E tão pouco
 Grandezas desconhecidas
 Física sem razão
 Lógica subversiva
 E flores assassinas
 Persuasivas e impuras
 Atraindo a atenção 
 
 Meninas confusas cheias de ladrilhos
 Cheias de marcas e arranhões
 Se questionando do futuro
 E construindo argumentos
 Pra si próprias
 Em virtude da vaidade
 Em virtude da falsidade
 
 E eu mesmo sem poder
 Sem querer 
 Nobre desalmado em vida
 Morro em vida
 E renasço na promessa
 De dias melhores
 
 Repentista da sangria dessatada
 Do nada,me ponho a chorar
 Na inquietação dos pulsos e das 
 Vibrações incompassadas do meu 
 Canivete
 
 O que me resta só um
 Corte
 Desse assoite das desalmadas
 Moças
 Roubadas e maltratadas 
 
  
 
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