Os Sertões
(Euclides da Cunha)
Euclides da Cunha era um jornalista republicano fanático que escrevia editoriais para o jornal "O Estado de São Paulo".Quando estourou a Guerra de Canudos foi enviado para lá para cobrir a revolta.Ao vivenciar o conflito, decidiu contar as verdades que viu no campo de batalha.Dividiu seu livro em partes; a 1º é a descrição da terra, onde narra a geografia do lugar, a vegetação, a fauna e a flora.Parte para a 2º parte do livro onde descreve o Homem, sua origem, os costumes, a miséria, a seca que castiga, os antepassados, a comida e a morada.Detém-se na figura de Antonio Conselheiro, o beato pregador e propagador do sebastianismo.Narra a criação de Monte_Santo, a cidade de Bom Jardim,as casas e socialização do lugar.Demonstra nesta parte do livro, a principal causa da ira dos fazendeiros e coronéis contra Conselheiro, que é a transformação de um lugar, seco, árido num paraíso terrestre, onde não existiam leis para reprimir os homens, tudo era dividido entre todos e o melhor de tudo, sem a ajuda dos governantes( paternalismo que nossos governantes insistem em fazer).Redige então a LUTA, que é a 3º etapa do livro.Nela ele conta os combates, as 4 expedições mandadas para derrotar os sertanejos, a derrota de 3 expedições, a censura que ele sofreu por parte do Exército por não dizer o que os governantes queriam, o fim trágico do povoado, a morte de Conselheiro por varíola e o desfecho dos combates, onde segundo suas palavras, 5000 mil homens do exército, marcharam ruidosamente para acabar com o povoado e foram surpreendidos pela defesa de um menino, um velho e uma criança.Nessa parte critica o genocídio ( pois combatente era morto, mesmo depois de rendido), o corte de água e da comida, matando crianças e depois enviando algumas mulheres sobreviventes para os bordéis de Salvador.Termina o livro denunciando o crime praticado pela República, que ele tanto defendera.
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