Pleonasmo e Hipérbole.
(Ednei Passos)
PLEONASMO LITERÁRIO:
Também denominado PLEONASMO de reforço ou estilístico, trata-se do uso do PLEONASMO como figura de linguagem para enfatizar algo em um texto. Grandes autores usam muito
deste recurso. Nos seus textos os pleonasmos não são
considerados vícios de linguagem, e sim pleonasmos literários.
PLEONASMO VICIOSO:
Trata-se da repetição inútil e desnecessária de algum termo ou idéia na frase. Esse não é uma figura de linguagem, e sim um vício (defeito) de linguagem.
Exemplos de pleonasmos viciosos:
* Subir para cima - Se está subindo, logo, é para cima.
*Cursar um curso - Se está cursando, logo , é um curso.
*Hemorragia de sangue - A hemorragia já trata de derramamento de sangue para fora dos vasos.
*Almirante da Marinha - só existe essa patente na Marinha
N.B.A figura oposta ao pleonasmo, neste caso, é a catacrese.
Outros exemplos de uso comum
*a razão é porque
*a seu critério pessoal
*a última versão definitiva
*abertura inaugural
*acabamento final
*amanhecer o dia
* certeza absoluta
Hipérbole (figura de estilo) Em retórica, ocorre hipérbole quando há exagero numa idéia expressa, de modo a acentuar de forma dramática aquilo que se quer dizer, transmitindo uma imagem inesquecível.
É frequente na linguagem corrente, como quando dizemos: "Já te avisei mais de cem vezes, para não voltares a falar-me alto!".
Exemplos:
*Então, por que olhas para o argueiro no olho do teu irmão, mas não tomas em consideração
a trave no teu próprio olho? (Mateus 7:1-3)
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