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Farmacologia - Relaxantes Musculares de Ação Central
(TBC)

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Atuam atenuando a dor e o desconforto causados por enfermidades que atingem o SNC.

Alterações de Movimento
1. Parkinsonismo: degeneração dos neurônios dopaminérgicos levando a bradicinesia, rigidez, tremores de repouso.
2. Distonia: contrações musculares sustentadas com movimentos repetidos e postura anormal.
3. Tremor: oscilações rítmicas e involuntárias que podem atingir qualquer parte do corpo.
4. Coréia: movimentos rápidos que ocorrem no repouso e no movimento
5. Mioclonia: movimentos rápidos semelhantes a choque que ocorrem espontaneamente ou não.
6. Tiques motores: movimentos simples ou complexos que podem afetar a cabeça ou face.
7. Agitação motora: acatisia quando afeta membros
8. Hipertonicidade:
Rigidez: aumento do tônus muscular
Espasticidade: aumento velocidade-dependente do tônus muscular associado com hiper-reflexia
Síndrome neuroléptica maligna : rigidez muscular, hipertermia, instabilidade autonômica e redução do nível de consciência.
9. Espasmo muscular: contração involuntária dolorosa de um músculo.
10. Ataxia: incoordenação dos movimentos dos membros e da marcha

Relaxantes de ação central
Apresentam ação seletiva no SNC e são usados para combater espasmos musculares dolorosos ou espasticidades resultantes de distúrbios músculo-esqueléticos e neuromusculares.

Relaxantes de ação direta
Agem diretamente na musculatura esquelética e são utilizados no alivio da espasticidade muscular.

Bloqueadores neuromusculares
Atuam na junção neuromuscular principalmente como anestésicos e podem ser despolarizantes ou adespolarizantes.

Baclofeno
Modo de ação
Agonista dos receptores GABA B que quando ativados resultam em hiperpolarização, restringindo o fluxo de Cálcio e portando a liberação pré-sináptica de neurotransmissor. Atua também na redução da dor em pacientes com espasticidade.
Farmacocinética
Boa absorção oral,sem interferência alimentar. Pico plasmático de 1 a 3 horas e eliminação de 3 a 4 hs no plasma e 5h no LCR. 15% é metabolizado no fígado e 70 a 80% no rim; excreção urinária.
Efeitos adversos
São dose-dependentes. Sonolência, fraqueza, vertigens, náusea, vômitos, hipotensão.
Outros efeitos: úlcera péptica, retenção urinária, broncoespasmo.
Síndrome de abstinência pode ser causada pela suspensão abrupta levando alucinações, espasticidade, taquicardia, confusão, convulsões
Interações medicamentosas
Exacerbação dos efeitos: álcool, lítio, antidepressivos tricíclicos, antiparkinsonianos.
Usos clínicos
Soluço intratável; espasmos musculares; síndrome de espasticidade resultantes de lesão medular, esclerose múltipla e AVE; e discinesia causada por psicóticos.

Carisoprodol
Modo de ação
Bloqueio da atividade interneuronal na formação reticular descendente e na medula espinhal .
Farmacocinética
Absorção oral com efeitos em 30 min; pico plasmático de 4 hs com duração de ação de 4 a 6 hs e meia-vida de eliminação de 8 horas. Metabolismo hepático com menos de 1% de excreção renal.
Efeitos adversos
Fraqueza muscular, hipotensão ortostática, taquicardia, febre, angiodema, broncospasmo. Tolerância e dependência física pode ser causada pelo meprobamato (metabólito). Contra-indicado na porfiria intermitente aguda.
Interações
Sonolência potencializada por álcool e depressores centrais.
Uso clínico
Associado a analgésicos como paracetamol.

Carbamato de clorfenesina
Modo de ação
Efeito primário ao nível de medula espinhal e áreas subcorticais. Reduz o turnover dopaminérgico no núcleo estriado e diminui a liberação neuronal de dopamina na substância negra.
Farmacocinética
Absorção oral com pico plasmático de 1 a 2 hs com pico plasmático de 3 a 4 hs e meia vida de eliminação de 1 h. Metabolismo hepático pela via de citocromo P-450.
Efeitos adversos
Vertigem; distúrbios do TGI; hipersensibilidade; sonolência;
Interações
Efeitos exacerbados no uso concomitante com isoniazida e dissulfiran.
Usos clínicos
Espasmos musculares dolorosos; preparações associadas a analgésicos não é útil em distúrbios espásticos e hipercinéticos.

Cloridrato de ciclobenzaprina
Modo de ação
Ação agonista no receptor 5-HT2 em nível espinhal e tronco cerebral com inibição de sistemas descendentes serotoninérgicos na medula espinhal.
Farmacocinética
Boa absorção oral. Início de ação 1 h após ingesta e a meia-vida é de 1 a 3 dias. Metabolismo por glicuronidação e a excreção é renal predominante.
Efeitos adversos
Propriedades colinérgicas (contra-indicado em glaucoma e hiperplasia prostática); sonolência; Interações com álcool pode ser fatal; é contra indicado em IAM, hipertireodismo, bloqueios de ramo, ICC.
Usos clínicos
Espasmos musculares dolorosos; fibromialgia; dor crônica não oncológica.

Outros relaxantes de ação central

Metocarbamol: utilizado no tratamento dos espasmos musculares do tétano.
Cloridrato de Tizanidina: utilizada na esclerose múltipla e neuralgia do trigêmio.
Toxina botulínica A


Outros fármacos de atuação central utilizados nos Distúrbios de Movimento
• L-diidroxifenilalanina (L-DOPA, LEVODOPA)
• Inibidores periféricos da descarboxilase (carbidopa, benzerazida)
• Agonistas dopaminérgicos (bromocriptina, pergolida, lisurida)
• Depletores pré-sináticos dopaminérgicos (tetrabenazina)
• Anticolinérgicos
• Cloridrato de orfenesina
• Agentes glutaminérgicos (amantadina)



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