Páscoa Judaica, Pêssach 
(Msn/ notícias)
  
Páscoa Judaica, Pêssach 
 
 As velas da Páscoa Judaica, o Pêssach este ano, 2008, deverão ser acesas no dia 19/04 (1º dia) após às 18:24h e dia 20/04 (2º dia) somente após às 18:23h para S. Paulo. 
 
 Somente após o término do primeiro dia é permitido acender as velas e cozinhar ou preparar qualquer alimento. 
 
 Vários rituais marcam a festa judaica, que dura oito dias. Um dos principais é o banquete chamado Seder, que reconstrói a história da fuga do Egito. Fazem parte dele: 
 
 Matzá 
 Bolacha feita de farinha de trigo e água. Quando os judeus tiveram que deixar o Egito, estavam tão apressados que não tiveram tempo de fermentar o pão e ele assou sob o sol. 
 
 Zeroá 
 Pedaço de osso de cordeiro ou galinha grelhado que simboliza o animal que foi sacrificado em honra de Deus. 
 
 Maror 
 Raiz amarga e picante, remete ao sofrimento dos judeus enquanto eram escravos no Egito. 
 
 Charousset 
 Feita com nozes, canela, cravo, passas, maçã e vinho tinto, representa a argamassa usada pelos judeus para construir as pirâmides egípcias. 
 
 Beitzá 
 Ovo cozido que simboliza a vida. 
 
 Karpass 
 Verdura amarga mergulhada em água salgada. É uma referência ao sabor amargo e ao suor do povo na fuga do Egito. 
 
 Receitas Especiais 
 
 Frango de Pessach com Matzá 
 
 Kreplar - Pastel Judaico 
 
 Salada de Haddock 
 
 Tcholnt Marroquino - Feijoada Judaica 
 
 A Páscoa Judaica comemora a saída do povo hebreu do Egito, sob o comando de Moisés. Ela relembra como o faraó resistiu a esta libertação pois os hebreus trabalhavam virtualmente como escravos dos egípcios; ele só aceitou finalmente a sua saída depois do Egito ter sofrido as famosas 7 pragas, cada uma mais terrível que a precedente. Este é o simples relato dos fatos acontecidos, mas o sentido da Páscoa, sua importância, crescem quando estudados à luz do seu conteúdo religioso.   
 
 Moisés, que tomou a liderança do povo hebreu sofredor, clamou ao Senhor para ajudá-lo a transmitir a sua fé, sua confiança e sua determinação ao povo, de que já o iria libertar. Ele pediu ao faraó, anunciando-lhe ser esta a vontade de Deus. 
 Os sacerdotes do templo egípcio, para reforçar a negativa do faraó, produziram diversos prodígios que Aarão, irmão de Moisés e por sua ordem, reproduziu, mostrando assim que o Senhor seu Deus lhe dava iguais poderes. O faraó, desconcertado e derrotado pelo efeito das pragas que lhe tinham sido anunciadas, como castigo da sua perseguição e sofridas uma após a outra, concordou. 
 Mas a proteção especial de Deus ao seu povo ainda produziu mais milagres como a travessia do Mar Vermelho pelo povo todo e o afogamento do exército egípcio que vinha em sua perseguição, o maná que caía cada dia do céu para alimentar o povo no deserto e o rochedo que Moisés feriu e deu água onde tudo à vista era secura. 
 
 Enfim o povo hebreu, até os nossos contemporâneos os judeus, vê na Páscoa a definitiva Aliança. Aliança que sustenta a fé absoluta no poder do Senhor e garante aos homens sua proteção frente à vida e seus problemas, sustenta na confiança, sua persistência e, conforme as circunstâncias, seu desassombro ou estoicismo ante as provações. 
 A Páscoa judaica é portanto a festa da vida, da proteção do Senhor ao seu povo na sua caminhada. 
 
  
 
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