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Os Lusíadas
(Luís Vaz de Camões)

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A façanha marítima e a vocação portuguesa ficam mitificados a um nível sobre humano na Literatura Moderna.
Foi escrita pelo Herói incansável, viajante, pregador da liberdade... nos meados do século XVI e narram de uma forma épica parte da história de Portugal, os feitos heróicos dos lusitanos e em especial a viagem de Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia noa anos de 1498/1499 durante o reinado de D. Manuel I, rei de Portugal.
Estes Poemas estão divididos em 10 cantos com 1102 estrofes predominantemente oitavas de decassílabos he´roícos e alguma sáficas e foram publicados pela primeira vez em 1572, na cidade de Lisboa, uma edição especial dedicada ao rei D. Sebastião ao qual Camões a leu. Camões recuperou nos Lusíadas um estilo literário já usado na Antiguidade Clássica por Homero nas suas obras: "A Íliada" e "Odisséia". Enquanto este se inspirou na sua imaginação para as escrever, Camões inspirou-se nas peripécias e nas incidências da Viagem de Vasco da Gama.
Neles integrou também alguns elementos da Mitologia Romana e Grega de que são exemplo Néptuno, Deus dos Mares, Vénus, Deusa do Amor e protectora dos portugueses no concílio dos Deuses em oposição a Júpter, Deus da Guerra, Baco Deus das Festas e o seu filho Luso que deu origem a palavra lusitano e também alguns elementos do imaginário popular, nomeadamente o "Velho do Restelo", O Gigante Adamastor" e as "Ninfas do Tejo".

De Camões não é conhecida a sua data de nascimento e a sua biografia é muito escassa, a sua família de origem galega, que inicialmente se fixou em Chaves, onde ainda hoje existe uma casa dom uma lápide com o nome da sua família e depois mais tarde na cidade de Alenquer onde nos anos de 1524/25 se crê que tenha nascido. Não existe qualquer registo da sua frequência na Universidade, que foi transferida no ano de 1537, de Lisboa para Coimbra, no entanto estudou nessa cidade no Mosteiro de Santa Cruz que era dirigido pelo seu tio Pedro de Camões.
Frequentou a Corte e os meios aristocráticos e desde muito cedo mostrou a sua veia poética. São conhecidos os seus amores e desamores especialmente o que sentiu por uma dama que ocultava o nome de Natércia, que poderíamos identificá-la muito bem como sendo Catarina de Ata´de, filha de António de Lima, o Capitão Mor da fragata de D. Duarte ou então até com a própria Infanta D. Maria I.
Devido ao seu temperamento envolveu-se em vária lutas, quer com membros da aristrocácia quer com bando de marginais. Numa dessas rixas Camões ferio um trabalhador do Paço o que o levou ao encarceramento na prisão do Tronco, em Lisboa. Foi lhe concedida a liberdade a troco do exílio nas Índias Orientais onde desempenhou vários cargos do reino, nomeadamente provedor dos defuntos, onde se pensa que escreveu parte desta obra e outra parte numa gruta em Macau que ainda hoje existe e tem o seu nome.
Na sequência de uma das suas viagens marítimas que Camões realizava pelo Oriente, o barco onde seguia naufragou tendo salvo a sua vida nadando apenas com uma das mão e na outra empunhando o manuscrito avançado dos Os Lusíadas o que permitiu que hoje chegasse até nós.

Camões morreu no dia 10 de Junho em 1579/80 e tem um túmulo no Mosteiro dos Jerónimos, neste dia comemora-se o Dia de Portugal, dia Camões e das Comunidades Portuguesas.



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