Sidarta - 2ª Parte (2/2)
(Herman Hesse)
Adquire rancor pela vida, está perdido, quando após uma noite de bebedeiras tem um sonho, após despertar abandona a cidade a sua vida de materialidade. Kamala após saber do desaparecimento de Sidarta desobre estar grávida.
Sidarta erra pelo bosque, experimentando um grande vazio em sua alma, quando chega ao rio, lá pronuncia a palavra “On” e adormece recitando esse mantra, dorme um sono profundo e revigorante, como a muito não tinha, e ao acordar, se depara com seu velho amigo Govinda velando o seu sono.
Govinda, agora um monge, não o reconhece, e diz que estava vigiando seu sono, pois aquela região era perigosa, e temia que algum mal o acometesse. Sidarta diz o nome de Govinda, causando-lhe curiosidade, e logo após se apresenta. Govinda espantado por não ter reconhecido Sidarta, lhe diz isto que seria difícil uma vez que este trajava roupas e sapatos de uma pessoa rica e usava cabelos bem cortados e perfumados, diferentes do que o que teria um samana, um filho do brâmane.
Sidarta diz a Govinda que as aparências são frutos da transitoriedade, e que a roda da vida não para de girar, diz ainda não saber o que realmente é, e está em eterna peregrinação para descobrir isto.
Govinda se despede, e Sidarta continua sua busca, anda seguindo o rio, meditando a respeito de tudo que lhe acontecera nesta fase material de sua vida. Mais a frente reencontra o balseiro que há anos atrás o ajudou atravessar o mesmo rio.
O balseiro durante a travessia desconfia de Sidarta por causa de suas ropupas finas e sua aparência abastada, e Sidarta propõe dar-lhes suas roupas como pagamento da travessia. Sidarta pede ao balseiro que o acolha como discípulo, e o ensine a escutar o rio e absorver sua sabedoria. O balseiro se lembra de Sidarta, diz que seu nome é Vasudeva, e o aceita como companhia.
Sidarta aprende a manejar a balsa e ajuda Vasudeva na plantação de arroz, os dois se transformaram em grandes amigos.
Com a morte de Gotama, o Buda, a travessia do rio ficou repleta de diversos seguidores do Iluminado que peregrinavam até seu funeral. Numa destas travessias estava Kamala, agora seguidora do Buda, e seu filho, o pequeno Sidarta. Antes de embarcar, Kamala foi picada pr uma cobra, e Vasudeva a socorreu, a lenvando, juntamente com o filho, para a sua casa.
Sidarta reconheceu Kamala, e esta antes de morrer o disse que o garoto era seu filho.
Sidarta durante meses a fio, tenta de todas as formas se aproximar de seu filho, porém não alcança sucesso, até que um dia o garoto foge para a cidade. Sidarta decide ir atrás dele, mas Vasudeva o demove desta idéia, o fazendo ver que o garoto ficaria melhor na casa da falecida mãe, e por mais que isso seja doloroso, Sidarta lhe dá razão.
Sidarta continua a pensar no seu filho e a sofrer com a sua falta, principalmente quando faz a travessia de pais com seus filhos na balsa. O rio, a floresta, tudo em sua volta sussurrava “Om” nos seus ouvidos. Ao observar que o apego era a causa daquele seu grande tormento, Sidarta acaba se conformando, ao perceber que aquilo fazia parte da vida, e que esta tinha que obrigatoriamente correr como o curso do rio.
A idade tira as forças de Vasueda para a travessia do rio, e o velho balseiro chegou a conclusão que Sidarta já havia assimilado o conhecimento que o rio queria passar, desta forma não era mais necessário, partindo então em uma jornada pela selva, em busca da unidade.
Certo dia, Govinda ouviu falar de um certo balseiro idoso que o povo considerava como um sabido, e ávido por absorver os conhecimentos deste mestre, se dirigiu ao rio para encontrá-lo. Mais uma vez Govinda não reconheceu Sidarta, sendo lembrado por esse. Sidarta o convidou para pernoitar em sua cabana, ambos conversaram durante toda a noite, a respeito de suas vidas até aquele momento.
Pela manhã, ao se despedir par
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