O Globo
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Como é de se esperar, o caso do assassinato de Isabella Nardoni tem alcançado na mídia uma cobertura incrível.
Na minha opinião o maior impacto e audiência se devem à retomada de uma reflexão interior do ser humano:
Até que ponto somos capazes de perder a cabeça?
Até quando o ser humano pode deixar seu equilíbrio de lado? Qual é a capacidade de tolerância contida em cada um de nós?
É certo que todos nós já sentimos um dia uma vontade grande de extermínio, mas sempre temos a noção de que se agirmos impensadamente podemos arrepender amargamente.
O que leva o ser humano a cometer tamanha violência contra uma criança indefesa? Que tipo de ameaça uma criança pode significar na vida de um cidadão?
A partir do conhecimento da rotina familiar, não podemos chegar a uma conclusão definitiva sobre este fato, apesar de sabermos que tudo é possível quando se instala um triângulo amoroso.
Mesmo que Alexandre Nardoni não tem mas nenhum tipo de relacionamento com a mãe da Isabella, ela se tornou um símbolo, um elo ou uma ponte entre os dois.
A madrasta é fomentada o tempo todo por ver uma ameaça em sua frente. A menina representa para ela um punhal.
O pai por sua vez não consegui ter paz num relacionamento de cobranças e insertezas. Faço uma idéia de como é difícil para um pai gerenciar um relacionamento destes.
Bom este é meu ponto de vista, não estou acusando ninguém, fico apenas penalizada com o acontecimento.
Eliane
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