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Almas indecisas ou amor não correspondido
(Muricy Andrade)

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Almas ansiosas, trêmilas, inquietas,
Fugitivas abelhas delicadas
Das colmeias de luz das alvoradas,
Almas de melancólicos poetas,

Imagens que passais pela retina
Dos meus olhos, por que não vos fixais?
Que passais como a água cristalina
Por uma fonte para nunca mais!!...

Que dor fatal e que emoções secretas
Vos tornam sempre assim desconsoladas,
Na pungência de todas as espadas,
Na dolência de todos os ascetas?!

Ou para o lago escuro onde termina
Vosso curso, silente de juncais,
E o vago medo angustioso domina,
_ Por que ides sem mim, não me levais?

Nessa esfera em que andais, sempre indecisas,
Que tormento cruel vos nirvaniza,
Que agonias titânicas são essas?!

Sem vós o que são os meus olhos abertos?
_ O espelho inútil, meus olhos pagãos!
Aridez de sucessivos desertos.....

Por que não vindes imprevistas,
Para a missão das límpidas conquistas
E das augustias, imortais promessas?!!

Fica sequer, sombra das minhas mãos,
Flexão casual de meus dedos incertos,
Estranha sombra em movimentos vãos.



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