Langor
(Gallimard)
Langor
Eu sou o Império no fim da decadência,
Que olha passar os grandes Bárbaros brancos
Compondo acrósticos indolentes
Num estilo de ouro onde o langor do sol dança.
A alma solitária sofre no coração de um denso tédio.
Além se diz que é por causa de grandes combates sangrentos
Oh não ser capaz disso, sendo tão frágil, de votos tão lentos,
Oh não querer florir um pouco esta existência!
Oh não querer, Oh não poder morrer um pouco!
Ah! tudo foi bebido! bathylle, terminaste de rir?
Ah! tudo foi bebido, tudo foi comido! Nada mais a dizer!
Somente um poema um pouco simplório que se lança ao fogo,
Somente um escravo um pouco libertino que vos negligencia,
Somente um tédio por não se saber o que vos aflige!!!!
Resumos Relacionados
- ( Poema ) Tudo É Ter Amigos
- João Cabral De Melo, Poeta Pernambucano Ao Estilo De Graciliano Ramos
- Www.nutriloja.com/sd
- Laconismo De Ser
- Saude Mental é Não Desejar O Mal
|
|