Seu BALDE ESTÁ CHEIO?
(Donald Clifton & Tom Rath)
Todos possuímos um balde invisível que se enche ou esvazia o tempo todo, dependendo de como somos tratados. E todo mundo também possui uma concha invisível, usada para encher ou esvaziar os baldes dos outros, tratando bem ou mal e reforçando as emoções positivas. Ao mesmo tempo que enchemos o balde dos outros enchemos nosso próprio balde e ao mesmo tempo que esvaziamos o balde de alguém, esvaziamos nosso próprio balde.
Ken, um conhecido de Don e alto executivo comenta que sua “arma secreta” como líder é manter os baldes cheios e diz que depois de plantada a semente da positividade “a energia se espalha por toda a rede”. Percebeu que bastam algumas conversas breves – mas personalizadas e positivas – para revigorar uma organização inteira. O que Don também descobriu foi que o oposto também é verdadeiro; que pessoas negativas contaminam todo o ambiente e comprometem a produtividade de toda a empresa.
Don inicia o capítulo narrando uma história hipotética de uma mulher que ao longo do dia passa por diferentes momentos onde em cada um deles seu balde é cheio ou esvaziado, da mesma maneira como ela também enche ou esvazia o balde de outras pessoas e chega à conclusão de que nove entre 10 pessoas são mais produtivas quando estão cercadas de gente positiva. Afirma que passamos por cerca de 20 mil momentos diferentes todos os dias, sendo que os momentos memoráveis são quase sempre positivos ou negativos, raramente neutros, de forma que uma única interação (um encontro ou um email com palavras positivas) é capaz de mudar uma vida para sempre. Conclui através de estudos que existe uma razão mágica que define o sucesso de casamentos, por exemplo, a qual é de cinco interações positivas para uma interação negativa e que emoções positivas em excesso, mais de 13, para cada interação negativa, podem acarretar uma perda de produtividade porque a positividade deve se fundamentar no real.
Logo depois de começarem a trabalhar com este livro, Don fez aniversário e Tom teve a idéia de parabenizá-lo dando-lhe uma carta, contando a importância de manter seu próprio balde cheio durante toda a sua vida o que fez Don chorar de emoção e perguntar-lhe se concordava em registrar também sua própria história; pelo que Tom concordou iniciando o relato contando em como seus pais e parentes haviam desde seu nascimento decidido que seu balde seria sempre cheio através de elogios e incentivos aos seus talentos sendo que aos 10 anos de idade, sugeriram-lhe que usasse seu espírito empreendedor e de liderança com seus amiguinhos e o transformasse num negócio. Como seu balde transbordava graças aos incentivos de seus pais e parentes ele passou também a encher os baldes de seus amigos fazendo de sua casa um porto seguro aos da sua idade, já que os pais dos mesmos, ao contrário de seus pais, viviam esvaziando-lhes seus próprios baldes. Aos 16 anos, Tom veio a perder seu olho esquerdo por conta de um tumor, descobrindo que tinha uma síndrome extremamente rara. Tom ficou assustado, mas sua família ajudou-o a concentrar-se no que era possível ele fazer e apesar da grande apreensão não chegou a ficar deprimido e continuou os esportes e a carreira escolar da mesma forma que antes, lembrando de seu problema apenas duas vezes ao ano na hora de fazer os chek-ups. Dez anos depois amigos comentaram com ele como ficaram impressionados com sua atitude positiva diante de seu problema e ele notou que havia adquirido uma reserva de emoções positivas capaz de se manter nos momentos difíceis. No ensino médio ficou claro que Tom faria faculdade de psicologia e mesmo milhares de kilômetros longe de sua família, eles continuavam enchendo o seu balde com freqüência. Do último ano de faculdade em diante vários tumores foram surgindo ao longo dos anos, mas Tom afirma que apesar do medo e frustração a reação mais forte é o alívio por saber que os tumores foram descobertos antes de se espalharem e conclui dizendo que a resposta que damos e o nosso estado emocional diante de acontecimentos complicados são muito mais importantes e que a positividade além de fazer-nos sobreviver, faz-nos crescer em face das adversidades.
As cinco estratégias usadas para ampliar as emoções positivas consistem em: Não deixar o balde esvaziar, o que significa se policiar para ver se você não cai no velho hábito de esvaziar baldes, como também ficar longe de pessoas persistentemente negativas. Considerar o que deve ser feito para atingir a “razão mágica” de 5 interações positivas para uma negativa. Lembrar-se de não interromper a corrente da energia positiva em movimento não desprezando nunca um elogio sincero por menor que seja. A pesquisa revelou também que ter amigos, bons amigos ou amigos próximos não era tão importante quanto ter um melhor amigo. Outra dica é a de fazer coisas inesperadas, como um abraço, um bilhetinho debaixo do travesseiro ou qualquer buginganga engraçada. E reformular a regra de “faça aos outros o que você gostaria que fizessem a você” por “faça aos outros o que eles gostariam que você os fizesse.”
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