Feliz aniversário!
(Valquiria Rumor)
Incrível como este dia é um dia tão atípico! Sim, estou falando do dia em que fazemos aniversário... Como foram seus aniversários? Vamos pensar desde o inicio (salvo as exceções). Geralmente há a grandiosa festa de “um aninho”, em que há todo tipo de brinquedo como cama elástica, piscina de bolinhas, pimbolim... Ou seja, os pais pagam uma nota para os filhos de seus amigos e conhecidos ficarem brincando, enquanto o sortudo que está tendo seu primeiro aniversário está chorando por que está com dor de cabeça por causa dos “flashs”, por que nunca viu tanta gente em cima dele ao mesmo tempo e ainda por estar super cansado de ficar “pulando” de um colo para o outro na sua festinha. Se tem alguma coisa boa? É claro! Sempre sobram muitos brigadeiros (mas só se os pais forem espertos na hora de servir aos convidados), e daí fica aquela bandeja de doces para o resto da semana na casa deles e também dos avós.
Por terem aprendido (apesar dos milhões de conselhos de pessoas mais velhas) que a festa de “um ano” não resulta em nada por que a criança não vai lembrar nem quem foi e nem o que aconteceu quando ela completou essa idade, então a partir dos dois anos os pais maneram um pouquinho. Contudo, entre os cinco ou sete anos a criança já começa a cobrar a presença dos amiguinhos e uma festa com o tema do “Homem Aranha” ou da “Barbye”, lá vão os pais gastar de novo.
Depois eles crescem e aí já acham “careta” ter festa com tema, preferem ir em um show, cinema com os amigos, querem um pouco de “liberdade” para começar a vida de adolescente-jovem. Porém ainda dependem dos pais e as meninas, aos quinze anos decidem debutar, fazer aquela festa maravilhosa, digna de princesas (o problema que elas esquecem que são é como megeras em questão de obediência aos pais), mas enfim, eles realizam o “sonho” (imposto pela sociedade) de sua filha, se enfiando em grandes dívidas, mas vale a pena, “agora ela poderá se comportar melhor”, pensam os pais. Há outras que desejam viajar com uma amiga, bom também, mas aí são os pais que ficam chupando o dedo por não poderem comemorar com a filha a famosa passagem da meninice para a juventude. Os meninos já não querem tanta responsabilidade tão cedo, preferem adiar esta carga para os dezoito, claro que eles não debutam, mas querem aquele “festão” com música bem alta e com tudo que o pai ainda não tinha liberado para seu filinho.
Passado esse momento tão esperado pelos pais, o de quinze anos da filha e o de dezoito do filho, parece que ocorre uma mudança nos padrões, já perceberam? Os pais acabam não se preocupando mais com os aniversários de seus filhos, bom, eles continuam dando valor a cada ano vivido, mas a festa eles deixam de considerar como sendo da conta deles, ela fica entregue a amigos, namorados e namoradas, imagino que é como um grande alivio para os pais!
Ai o destino se encarrega dos nossos próximos aniversários, há aquelas pessoas que sempre têm aquele festerê, outras que passam cada ano em um lugar, ou com um namorado ou namorada diferente, aquelas que nem lembram no dia, ou que escondem de todo mundo, e é claro, aquelas que já tiveram de tudo um pouco nessa data tão atípica.
Para muitos, é somente neste dia que são lembrados e que é somente para este dia que as pessoas desejam felicidade, bênçãos e tudo de bom, por que não declaramos estas coisas para o ano todo? Por que só desejamos um Feliz Aniversário?!
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