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O sistema de Cotas nas Universidades Públicas - Parte I
(Nadeja)

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O Sistema de Cotas nas Universidades Públicas - Parte I

    A implantação do sistema de cotas nas universidades públicas do país, é uma medida no mínimo polêmica.
    Embora a discussão se encontre longe de alcançar um consenso na sociedade, o debate  em si é salutar no atual contexto, tendo em vista a urgente necessidade de democratização, universalização e aprimoramento do sistema educacional brasileiro.
    É claro que o sistema de cotas sozinho não é capaz de alcançar todos estes objetivos, e que, este, assumindo o caráter de medida paliativa, também não será capaz de alcançar avanços realmente significativos em termos educacionais para o país. Entretanto, o sistema não pode e não deve ser condenado e julgado de forma leviana e imediatista, torna-se antes imperativo, um processo de clarificação acerca de seus reais objetivos, e uma análise cada vez mais crítica e aprofundada das reais possibilidades desses objetivos serem alcançados.
    O fato é que a educação brasileira é extremamente elitista, está subordinada a classes sociais determinadas.
    As universidades públicas, exigem em seus vestibulares um conhecimento que não é oferecido aos alunos de escolas públicas no ensino fundamental e médio.
    Tendo em vista este contexto, no qual imperam de forma absoluta o preconceito, a exclusão social e a má distribuição de renda, torna-se indiscutivel o fato de que as cotas podem assumir dois papéis distintos, a de vilã e a de mocinha.
    Isso acontece porque geralmente a visão favorável ou contrária ao sistema de cotas está intimamente relacionada a classe social de quem a defende ou a repudia.
    O aluno favorável às cotas, geralmente estuda ou estudou em escolas públicas e pertence às classes sociais menos favorecidas, enuquanto a eleite brasileira se desespera frente a possibilidade de perder mais um de seus inúmeros previlégios, comportamento esse, mais do que natural considerando a sociedade individualista em que vivemos, onde interesses individuais sempre se sobrepõem aos coletivos.
    A verdade é que não foram incutidos sentimentos de nação em nossa juventude como um todo, sentimentos que deixem claro que o país deve avançar em termos educacionais tanto na esfera pública quanto na privada.
    Para que esse processo aconteça, é fundamental a existência de solidariedade entre alunos de escolas públicas e particulares. O desejo de avançar enquanto nação deve sempre ser colocado em primeiro lugar. Infelizmente tal comportamento não acontece, o que acaba tornando-se um empecilho para o desenvolvimento educacional do país. Esse debate, assume, muitas vezes, um caráter secundário, e o que vemos é no mínimo frustrante.O assunto é abordado por muitos de forma até mesmo mesquinha e o que podemos observar é o individualismo e a falta de bom senso atingindo níveis inimagináveis.
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