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"Folha do Meio Ambiente"
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Lei de Biossegurança
A lei de Biossegurança surgiu para regulamentar a produção e comercialização dos Organismos Geneticamete Modificados (OGM) e as pesquisas com células-tronco, duas questões polêmicas no Brasil. Quando se acrescenta um novo gene ou DNA a um produto, ele é considerado transgênico, ou seja, geneticamente modificado. Avanços como este na engenharia genética podem salvar a humanidade, trazendo benefícios como a redução do consumo de agrotóxicos e a produção de alimentos de qualidade nutricional superior. Os que são contrários a essas pesquisas argumentam que pode haver efeitos na saúde humana e no meio ambiente. É evidente que hoje toda pesquisa tem que se precaver dos efeitos negativos. Para isso a CTNBIO (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) analisa tecnicamente todos os pedidos para plantio de transgênicos. E no final um conselho de onze ministros deve analisar se permite ou não a comercialização desses produtos.
Do outro lado estão as pesquisas com células-tronco. Estas são células que ainda não possuem características diferenciadas de uma célula da pele ou algum outro órgão. Há dois tipos de células-tronco: aquelas que são extraídas de tecidos maduros e as que são tiradas de embriões. Segundo pesquisas atualmente realizadas no Brasil, as células maduras, tiradas da medula óssea e do cordão umbilical, são capazes de originar apenas alguns tecidos do corpo, o que já se constitui uma grande esperança para pessoas com doenças irreversíveis. porém, as células-tronco embrionárias têm uma eficácia infinitamente maior, são capazes de formar qualquer tecido do corpo humano, beneficiando ainda mais os tratamentos de câncer, mal de Parkinson, Alzheimer, doenças degenerativas e cardiopatias. A lei de Biossegurança, já aprovada no Senado, permite a pesquisa com células-tronco de embriões fertilizados in vitro e congelados há mais de três anos. Com quatro anos de congelamento esses embriões são descartados. O Supremo Tribunal Federal deverá julgar a constitucionalidade da lei de Biossegurança, já que questões religiosas tentam barrar as pesquisas, defendendo que a vida começa a partir da fecundação.  Caso não se permita as pesquisas com as células desses embriões, todos serão destruídos! Mas será que o lixo é um destino mais ético que a utilização desses mesmos embriões inviáveis para pesquisas que podem salvar vidas de pessoas enfermas? Dentro das ciências biológicas, técnicas avançadas de engenharia genética e terapia celular aumentam a produtividade do cientista e permitem que ele responda questões antes impossíveis de serem investigadas. Agora, querer ter cem por cento de garantias, principalmente com relação aos transgênicos, não tem fundamento. Se fosse utilizado esse critério, teorias importantes jamais teriam sido colocadas em prática. Não correr risco algum é condenar o Brasil a um atraso lamentável! Sempre existirão aqueles que se insurgem contra o avanço da ciência em nome de ideologias e da religião. Mas a história já se encarregou de mostrar que estavam errados.



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