A Especiaria
(António Oliveira e Castro)
Este não é um romance histórico. A história que aqui se conta não passa de uma ficção apoiada em personagens, algumas delas verídicas, que construíram a história comum das nações irmãs: Angola, Cabo Verde, Portugal e São Tomé. A acção decorre entre 1540 e 1975, socorrendo-se o autor de episódios, verdadeiros uns, imaginados outros, a que se acrescenta sal e jindungo, crente de que o presente é consequência de todo um passado de amores e ódios e o futuro passa pela defesa desta cultura mestiça, crioula, sem a qual deixaremos de ser quem somos: diferentes.
A história é percorrida por um herói, Flávio Mancini, obcecado com a procura do elixir da eterna juventude, droga que o Homem busca, desde sempre, para contrariar a decrepitude do corpo e da mente. Sonhador incurável, o veneziano tem a certeza que o licor único se encontra em Angola, escondido algures nas florestas do reino do Congo.
Será que Mancini encontra a divina especiaria? Talvez sim e talvez não. Depende do ponto de vista do leitor.
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