Pra Gostar de Ler
(Dostoiewisk; G.Ramos)
Somos gratos a essa equipe que presta um
serviço de utilidade. Colabora com: leitor/estudante.
Caro leitor concordaremos que assistir TV. É
um entretenimento, cultura..., que o fascínio dessa magia nos arrebata, que
vemos e ouvimos os atores sem o menor esforço de nossa parte, que somos
passivos ouvintes, mero destinatário, simples receptor.
Mas não é a linguagem escrita o caminho para
formar a imagem pronta?
Como na TV., a literatura tem seu fascínio e
como a Bíblia também tem seus mistérios.
A leitura faz pelo leitor o que um curso faz
pelo aluno. Perpetuará o que for assimilado. Ajudará ainda a compreender de
maneira mais profunda o mundo no qual vivemos. Nada desmente o ditado:
A ARTE IMITA A
VIDA, ainda que o tema seja sobre crimes.
Faremos referência a 3 histórias cujos
desenvolvimentos se assemelham: FAZER JUSTIÇA COM AS PRÓPRIAS MÀOS.
Dostoiewisk chamou de CASTIGO a angústia
sentida pelo criminoso Ródion Kaskolnikof após ter matado Alena em CRIME e
CASTIGO.
Graciliano Ramos chamou de ANGÚSTIA o
castigo sentido pelo criminoso Luiz Silva antes de enforcar seu rival. Depois
enlouqueceu.
Sherlock Holmes foi criado a partir de UM
ESTUDO EM VERMELHO de Sir Arthur C. Doyle.
0 criminoso, réu confesso, é Jefferson Hope.
Ele foi juiz e também executor. Julgou sua atitude justificável, como nas 2
histórias acima, porque os fugitivos depois de 20 anos não mais seriam levados
a julgamento.
J.Hope perseguiu Drebber e Stargenson
através de vários países. Em Londres, passou a trabalhar como cocheiro o que
facilitou seu intento.
Ele disse a primeira vítima como e porque ia
morrer. Apresentou-lhe 2 pílulas (uma para cada um). Curioso, apenas uma delas
estava envenenada e foram engolidas por ambos ao mesmo tempo.
A segunda vítima foi esfaqueada porque não
concordou com isso.
A investigação caiu nas mãos do detetive
S.Holmes. Ele analisou pistas, pegadas, a bitola da charrete e chegou ao
cocheiro. Em investigação paralela chegou a J.Hope. Este foi localizado por
meninos de rua (para não levantar suspeitas).
J.Hope atendeu ao chamado como se tratasse
de uma corrida normal. Foi algemado quando se abaixou para pegar as malas que
S.Holmes simulava estar fechando-as.
Confessou que sua amada morreu de desgosto.
Casou-se com outro por imposição de uma seita e ele não pôde evitar. Estava
vingado. * * *
Dostoiewisk inovou em CRIME e CASTIGO. O
leitor tem conhecimento do crime em detalhes. A polícia nada sabe. Arma laços
terríveis para que Ródion caia em contradição e quiçá seja levado às barras do
tribunal e punido como sugere o título.
0 castigo que Ródion sentia era outro.
Lamentava não ter tido outro sucesso. “Sua consciência endurecida não
encontrava no passado nenhuma falta horrorosa”. Não estava arrependido e não
cuidava de perdão.
E por que fez aquilo? Isso fica por conta do leitor e do
investigador descobrir.
Mirava-se nos exemplos de efusão de sangue
derramado por Napoleão., Moisés ... Violavam todas as leis.
Alena enquadrava-se em sua teoria a qual
dividia as pessoas em duas classes: ordinária e superior.
Ródion confessou o crime. Sônia (uma
prostituta) foi solidária com ele.
Enquanto que atribui-se a Marina, personagem leviana de G.Ramos a causa
do desequilibro de Luiz Silva.
Resumos Relacionados
- Crime E Castigo
- Um Estudo Em Vermelho
- Sonia's Love From Crime And Punishment
- Um Estudo Em Vermelho
- Um Estudo Em Vermelho
|
|