Rei Lear
(William Shakespeare)
A obra conta a história do rei Lear, um velho caduco e arrogante que, ao final da vida, chama suas três filhas para dividir sua herança. A cada uma delas, pede uma jura de amor a ele. Goneril e Regane se rasgam em elogios falsos ao velho e recebem partes generosas do espólio real. A terceira, Cordélia, é a que verdadeiramente ama o pai, mas é também a mais sincera e deixa claro, que, apesar de amá-lo, não esquece os defeitos que ele tem. Por isso, acaba sendo punida, ficando sem nada de sua herança.
Mas o tempo passa, o mundo gira, Lear fica cada vez mais caduco e impertinente e, de suas filhas, a única que o acolhe ao final é justamente a deserdada Cordélia. É uma história, portanto, que revela os defeitos e virtudes do ser humano, uma obra que mostra o quão vazias podem ser as palavras, principalmente os falsos elogios que têm como objetivo apenas bajular alguém com a intenção de levar alguma vantagem.
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