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O TAXISTA
(PATRICIA MACKOWIECKY)

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Geraldo nosso protagonista é motorista de táxi. Homem com aproximadamente 30 anos de idade, solteiro e boa gente. Certa noite ao voltar do trabalho para casa, Chovia muito e a estrada tinha uma péssima visibilidade o que o forçava a dirigir devagar e com cautela. Passava da meia noite quando Geraldo passou pelo trecho onde se localizava o cemitério. Algo o forçou a olhar naquela direção. Apesar da chuva densa, ele pode vislumbrar uma figura feminina parada diante do portão de entrada do cemitério, achava-se toda encharcada e tiritava de frio. Geraldo parou o táxi. Deu marcha ré e voltou até onde a moça se encontrava. A moça aparentava pouco mais de vinte anos, tinha os cabelos curtos e o corpo magro. Apiedando-se da pobre, ele abriu o vidro do carro e ofereceu uma carona, ela prontamente aceitou. Geraldo perguntou onde ela morava e o que ela fazia numa noite daquelas parada em frente ao cemitério. Ela respondeu que uma pessoa de sua estima estava enterrada aki e por isso ela estava sempre por ali. Geraldo perguntou se ela não temia, ao que ela respondeu que não, pois os mortos não encomodavam.
A moça explicou onde morava e Geraldo entrou numa rua esburacada. Ofereceu à ela um sanduiche de pão com mortadea que ela aceitou e devorou em segundos. Assim que comeu a moça que se chamava Sandra retirou do bolso do vestido florido um lenço xadrez com o qual limpou a boca.
Chegando em frente a uma humilde casa de madeira, ela pediu que ele parasse que ficaria por ali.
Geraldo perguntou se era a casa de seus pais, ela respondeu que sim, que seu pai morava ali.
No dia seguinte Geraldo voltava mais cedo do trabalho e percebeu que a moça da noite anterior havia esquecido seu lenço xadrez no console do seu táxi. Geraldo resolveu levar no enderço que a deixou na noite anterior. Ao chegar na frente da casa bateu palmas e esperou. Um senhor de quase oitenta anos apareceu na pequena varanda. Geraldo pediu para lhe falar. O homem meio desconfiado aproximou-se e então Geraldo lhe mostrou o lenço xadrez e disse que queria devolver
o lenço a Sandra. O homem fez um ar de confuso como se não compreendesse. Geraldo explicou que havia dado carona para uma moça que se chamava Sandra e que a deixou na noite passada naquele endereço e que ela havia esquecido o lenço xadrez no console do seu carro.
O velho homem fez ar desconsoldado e tomou o lenço das mãios de Geraldo.
O velho homem perguntou se ele tinha certeza do que dizia e Geraldo assentiu positivamente.
O homem então convidou a entrar, mesmo sem entender o motivo do convite o taxista o acompanhou até o interior da casa. O homem então deixou Geraldo plantado na sala e sumiu. Minutos depois retornou e mostrou uma foto muito antiga a Geraldo que olhou e viu que se tratava de Sandra. Sem entender o taxista perguntou o porque do velho homem lhe mostrar a foto e lhe perguntar se fora aquela a moça quem ele deu carona no seu táxi. Ao ouvir a resposta do taxista o velho homem baixou os olhos tristes e disse que aquela era sua filha que já havia morrido há mais de dez anos. Ela havia sido atropelada na frente daquele cemitério e usava o vstido florido e carregava aquele lenço xadrez que fora um presente de sua madrinha.
Geraldo enlouquecido diante daquele fato não soube o que fazer e até hoje nunca dirigiu um táxi. Ficou lunático e assombrado pelo fantasma de Sandra.



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