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Órgãos internacionais avaliam necessidade de esforço global.
Escalada dos preços dos produtos alimentares preocupa países.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Banco Mundial anunciaram,
nesta terça-feira (29), que vão criar uma força-tarefa para combater a
alta sem precedentes dos preços de produtos alimentares em escala
mundial.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um chamado urgente à
comunidade internacional para que sejam doados US$ 2,5 bilhões com o
objetivo de enfrentar a crise.
O diretor do Banco Mundial, Robert Zoellick, assegurou que "as
próximas semanas serão críticas", e disse que sua entidade pretende
criar um fundo para financiar os países mais pobres e ajudar sua
agricultura.
Zoellick pediu que os países parem de impor restrições às exportações
de alimentos como forma de combater a crise. Ele alegou que essas
medidas só provocarão maiores elevações nos preços.
Em entrevista coletiva após a reunião, Ban Ki-moon considerou um
"desafio sem precedentes" a explosão dos preços dos alimentos no
mercado mundial, ao informar sobre a reunião que acontece desde
segunda-feira (28) em Berna, na Suíça, com os diretores de várias
agências da ONU e de organismos como o Banco Mundial e a Organização
Mundial do Comércio (OMC).
"Se os fundos que solicitamos aos doadores não forem plenamente
cobertos, corremos o risco de presenciar ainda mais o aumento da fome,
da desnutrição e do surgimento de distúrbios sociais em uma escala sem
precedentes" , disse o secretário-geral.
Na reunião, foram estabelecidas entre as causas da crise a falta de
investimentos no setor agrícola, os subsídios que distorcem o
comércio, os subsídios aos biocombustíveis, as más condições
climatológicas e a degradação do meio ambiente.
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