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Nos bastidores do imaginário
(Anna Claudia Ramos)

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RESUMO REALIZADO POR MERAV

NOS BASTIDORES DO IMAGINÁRIO
ANNA CLAUDIA RAMOS
CRIAÇÃO E LITERATURA INFANTIL E JUVENIL
  1. Prólogo
  1.1 Literatura infantil e juvenil no Brasil, um pouco da trajetória de Ana Maria Machado.
2000 -Prêmio internacional Hans Cristian Andersen  
2001 -Prêmio Machado de Assis
2003 - Ocupou a cadeira n.1 da Academia Brasileira de Letras.
Seu trabalho iniciou-se na revista Recreio com histórias que iam contra a ditadura da época.Em 
1960 perseguida pelo governo exila-se na França e continua com a revista Recreio. Vai para Londres onde surge a coleção Mico Maneco de alfabetização infantil. 1970- trabalha no “Jornal do Brasil” 1972 volta para o Brasil.1977 com o livro “Histórias meio ao contrário” ganha o concurso da prefeitura de Belo Horizonte
 1.2. Uma conversa de Anna Claudia Ramos com Ana Maria Machado
 O diálogo passa sobre as editoras, os livros infanto-juvenis, o brincar, papel do escritor, o leitor morando dentro do livro, a intertextualidade,o nascimento dos livros e os personagens de Ana Maria Machado.
 2. Nos bastidores do mundo infantil
 O imaginário no poder: a criança e a recriação do real
 A autora diz sobre a criação artística “ao escrever eu podia fazer exatamente o que eu fazia quando pequena ao brincar:  inventar mundos, pessoas e histórias. Ao escrever eu podia recriar o real. Inventar novas vidas, ser outras pessoas, viver outras vidas “(2006, p.40).
“Não para viver fora da realidade, mas para criar uma realidade diferente”. (2006, p.46).
 A criança diferencia realidade e brincadeira e sabe que as regras são válidas apenas nas brincadeiras.O dono da brincadeira é quem inventa as regras do brincar e permite a entrada das crianças.
 Segundo Janusz Korczak o tempo imaginário é diferente do tempo real. O adulto não entende esse tempo imaginário e o mundo interior da criança, que deposita sentimentos, sonhos, frustações e desejos no brincar.
Para fazer literatura infantil o escritor precisa vivenciar sua infância, seu  imaginário para chegar nos sentimentos das crianças, sem usar uma linguagem infantilizada, simplificada. 
A percepção, sonhos, fantasias, devaneios, memória e imaginação estão  na criação do artista.Pais, professores e adultos enxergam a criança como um vir-a-ser-adulto, ela é um ser inteiro no seu modo de ser, pensar, agir, sentir, fantasiar e ver a realidade.

3. Nos bastidores da criação literária
3.1. Como e porque criamos? Uma estética para criadores
(...) “Cada autor possui lembranças e histórias que marcaram sua trajetória de vida e conseqüentemente sua escrita, e que, por isso, cada um tem sua maneira singular de escrever” (2006 p.57).Além disso, vários autores tem necessidade de recriar o mundo. A criação tem a ver com a criança que existe em cada um de nós no passado e presente.  Falar da criação é falar do mundo imaginário, de uma estética para criadores e de mundos sólidos e estruturados.
“Escrever histórias é criar vidas que não existem, mas que passam a existir a partir do momento que são inventadas e escritas” (2006 p.66).

3.2.Escrevendo para crianças e jovens: o jogo do faz-de-conta
    Quem escreve para agradar um mercado escolar, de forma moralista, passando valores ou conceitos pré-estabelecidos, com fins pedagógicos de ensinar alguma coisa á criança, são os paradidáticos.
   Quem faz literatura de forma mais ampla ganha novos horizontes, o escritor tem um estilo próprio e desenvolve qualquer tema com a criança, sem enganá-la. Faz literatura “com um leitor imaginário que o autor constrói ao escrever o livro” (2006 p. 84) tratando a criança com respeito, seriedade e verdade.
 O papel da escola na orientação da leitura deveria estar voltada para a formação do leitor que possa ter contato com qualquer tema: morte, perdas, alegrias, abandonos, amores, nascimento, separação.
 Afinal o que é o fazer literário?Conhecer o que foi e o que está sendo feito e assim poder desenvolver o senso crítico e avaliar o que é ruim e o que é bom. Não existem receitas de criação de textos. O texto precisa ter movimento, ludicidade, e estar centrado nas ações ao invés das reflexões e deve ter uma identidade com a criança e com a história.O foco narrativo da história é muito importante e deve ter também um esquema antes de escrever.A criação de personagens é essencial, quem são eles, como pensam, como agem, onde moram, que idade tem, como é a sua personalidade.O ritmo do texto é fundamental sem excesso de rimas ou de adjetivos, palavras desnecessárias, excesso de definições.
(...) “Uma vez que a linguagem não é apenas o que ela diz, ela é também o que está na ausência das palavras, nas lacunas existentes entre as linhas de um texto e nas relações entre quem fala e quem ouve, quem escreve e quem lê” (2006 p.114).
 A pontuação pode mudar o sentido da frase, ela é o indicador para o leitor e cria o ritmo do autor.   
 A ficção é a concretização do imaginário.
“Assim é com o escritor. Ele se prepara para escrever. Ele tem conhecimentos técnicos, sabe fazer uso da linguagem, da pontuação, conhece a gramática, tem em mente uma história, cria personagens, seu enredo, mas na hora que começa a escrever existe um mistério que não pode ser visto a olhos nus”.(2006, p. 123).
4. Nos bastidores das narrativas de Ana Maria Machado.
Neste capítulo a autora analisa os livros: “Bisa Bia, Bisa Bel”; “De olho nas penas” ; “Raul da ferrugem azul” e “O canto da praça”

 



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