Resumo de "Utopias revolucionárias e educação pública"
(Eraldo José de Lima Machado)
O Artigo escrito por Patrizia Piozzi sob o título ‘Utopias revolucionárias e educação pública: rumos para uma nova "cidade ética", traz um condicionamento para uma busca resgatadora de uma educação cidadã, com uma esperança sem mesclagens, ou rótulos ideológicos, mas apenas submergir o desejo de uma ética formadora, e não apenas com respalde teórico sem uma ação legítima. Reconhecendo a si mesmo, a autora cita um artigo sobre socialismo escrito em 1916 por Antônio Gramsci, e trechos de escritores, alemão e italiano; reconhecendo sua condição e consciência cultural, que encontrava-se no início do século XX e respalde histórico principalmente na Revolução Francesa, fazendo uma breve comparação na antiguidade sobre os Plebeus e de que, reconhecendo sua natureza humana, partiam para uma luta decorrida pela ação democrática. O início dos conflitos não decorria somente pelo estado de pobreza que se encontrava o povo, como era na França, mas inicialmente ao reconhecimento de si próprio e o entendimento sobre as próprias relações (no caso seria das massas e camadas populares contra a nobreza) com a ajuda da maioria, onde apenas era privado a pequenas minorias, agora ao alcance de todos. E nesse mesmo trajeto, no que é proposto, está fundamentada pela acessibilidade sem contornos ou rótulos, mas fornecer um entendimento emancipador para os que não possuem, não a ausência de instrução, mas, trazer o saber no meio de todos, sem perder a idéia essencial do elemento do conhecimento. essa apoderação desse conhecer amplo, com a inovação para o meio social, a visão de instituir a gratuidade, levando a tona habilidades construtiveis, apagando o traço metódico, resgatando o senso crítico de seu posicionamento diante da “civilização” moderna. O que acontece é uma “exclusão” de uma camada social, onde povo reparte-se em: os que servem à sociedade e os que deveriam contribuir a ela. E nesse sentido de abertura as inovações, deveriam ter todos dessa nação, os mesmos direitos atribuídos aos que alcançarem essa explanação do conhecimento das Ciências estabelecidas ao estudo mais questionável, conseguindo socializar essa sensibilidade da produção do pensamento humano e levar para a realidade em forma de beleza, o caráter crítico com a realidade. E no contexto de investimento educacional para o alcance da massa, é tomado o exemplo da Revolução Francesa, em seu discurso presente com a educação pública para ativar essas políticas públicas frente as assembléias, em uma fase transformista em curto espaço de tempo com rápidas ações para amadurecimento das idéias e sua explanação devida. Não era somente esse avanço científico que estava em pauta no momento, mas na investigação da relevância moral e posicionamento político, pois ainda havia “prisioneiros” a paradigmas morais restritivas, que durante composição ideológica desse conhecimento, onde há um risco de que essa formação possa ser assumida por uma ideologia e retornar “a caverna de Platão” social. Esse combate composta na revolução, traria para si, a realização da instituição pública, por quanto suas divergências ideológicas filiadas a posições sociais, instituir, a liberdade aos direitos humanos, que traria ao estado francês, gerar nas nações, a mesma vontade inibidora e atuante: o de colocar os homens e povos no mesmo patamar de condicionamento destes de caráter universal.
Desenvolvia-se então, essa esperança no processo de progredir no campo intelectual e durante esse exercício dos mesmos direitos, poderá “banir” a desigualdade constituída e estabelecer o acesso intagivel de construção e dos detêm o mesmo saber para todos. Era preciso dar uma prioridade ao conhecimento, a demonstração e constatação desse conhecimento produzido, impulso racional e planejar o educando a não ser apto as artimanhas ideológicas. estado social, pela ausência de um compromisso democrático, com a conceituação intelectual e a autonomia de encorajar uma solução instrutora, onde, na filosofia, quando, o homem, produz o próprio problema em sociedade, cabe em sua investigação profunda e rigorosa, encaminhar ao educador, formado contra a composição da moral mercantilista, reconstituir no homem em formação, e promover continuadamente esse mover educacional, para a quebra em progressividade constante, das seqüências paradoxais, o incontrolável poder que o governo civilizatório, com ideologias partidárias, tentam descompromissar a escola de sua capacidade emancipadora de transformação da realidade e uma identidade em sua cultura original sem negar a transformação que ocorre com o tempo. A escola pública sofreu grandes impactos sociais em decorrência aos fatos históricos e composições alienadas nas práticas econômicas, ou seja, com advento do neoliberalismo, tornou-se mais possível a visibilidade a urgência a contemporaneidade dos valores e como isso relevou para o campo da educação. No século XX, a exploração de trabalho ultrapassava o tempo de educação do trabalhador, e que essa educação era roubada pela imensa jornada de trabalho explorado. Nessa composição, a necessidade do instantâneo era contraditório “não identificado” pela maioria, já que a política econômica liberal embaçou a verdadeira realidade que se despojava na sociedade, provocando ideologias voltados para um consumo de saberes. Portanto, atingir a camada mais baixa do meio social, com a mudança constante dos novos conhecimentos, deverá abrir novos trajetos, não só uma política pública voltada para uma educação a todos com visão emancipadora, mas uma prática que deverá gerar um caráter inovador e crítico, além de uma simples idéia de que seja educação pública numa visão de senso comum.
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