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A Estrela
(Virgílio Ferreira)

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Resumo de “A estrela” por “Virgílio Ferreira”



 Era uma vez um menino chamado Pedro que da sua janela do quarto via uma estrela… A estrela mais gira do céu.
 Um dia ele pensou em apanhá-la, então, quando achou que os pais já estavam a dormir, saltou pela janela e desatou a correr até à torre que tinha a tal estrela mesmo em cima e de onde era muito fácil apanhar a estrela…era só esticar o braço. Ele então lembrou-se de verificar se a porta estava aberta, e estava. Entrou e começou a subir as escadas…ali cheirava muito mal. Ele subiu e já só faltava a ultima escada de caracol…chegou lá a cima estava escuro, mas ainda lhe faltava subir mais um bocado.
 Finalmente chegou ao campanário e havia apenas dois sinos e umas escadas pelo lado que iam dar a uma escada de ferro com uma bola de pedra gigante com um ferro espetado com um galo na ponta e quatro pontos cardeais em cima… subiu a escada e depois a escada de ferro mas reparou que ainda não chegava lá com a mão portanto teve de subir mais um pouco dobrando e desdobrando as pernas como uma rã.
 Então ele empoleirou-se no ferro e por fim subiu para cima do galo, e começou a despregar a estrela a pouco e pouco. Finalmente a estrela despegou-se e ele prendeu-a no cordel das calças mas agora tinha que ter cuidado a sair dali pois se a estrela caia lá em baixo partia-se…então ele desceu e foi a correr para casa e trepou pela janela. Quando se foi deitar ainda esteve um pouco com a estrela na mão mas não muito porque estava cheio de sono…então guardou a estrela numa caixa e adormeceu.
 No dia seguinte acordou tarde…a mãe estranhou. Quando a mãe já estava lá dentro já o Pedro começou a gritar muito e a mãe mal ouviu os gritos foi logo a correr para o quarto dele e ele estava a gritar:
- Roubaram-ma! Roubaram-ma!
A mãe achou que eram restos de sono mas não, tinham trocado a estrela verdadeira por uma estrela de lata. Então, a mãe achando que eram restos de sono, disse:
- Vê é se tiras o cu do ninho que já são horas.
E ele levantou-se da cama e foi para a cozinha mas não comeu nada pois estava triste.
 Já à noite ele foi-se deitar mas ainda não tinha sono quando começou a vir uma luz muito forte de baixo da cama e ele assustou-se mas, antes de se assustar muito e berrar ele foi verificar o que era e era a estrela…a brilhar tanto quanto quando fora apanhada.
 No dia seguinte à noite o velho da vila começou a falar mas ninguém percebia o que era…até que um homem chamado Cigarra que toca guitarra encostou o ouvido à boca do velho e percebeu e começou a gritar:
- Roubaram a Estrela! – Disse ele. – Bandidos!
Mas ninguém percebeu do que se tratava…entretanto o Pedro já tinha fugido. E entretanto começou uma discussão pois o António Governo que era um homem muito conhecido na vila por ser rico e importante disse que não se ralava com as estrelas e o Cigarra a dizer que as estrelas eram importantes…em fim, uma grande discussão.
 Então ao jantar o Pedro comeu rápido para ir para a cama e quando os pais se foram deitar ele abriu a caixa e viu a estrela mas a mãe que ia verificar se o fogão estava bem apagado, espreitou para o quarto do Pedro após ter visto um feixe de luz por de baixo da porta e apanhou o Pedro com a estrela na mão e os dois aos berros acordaram o pai porque, a mãe berrava porque tinha queimado a mão na estrela e o Pedro não sabia bem porquê…mas quem falou não foi o pai, foi a vila. Ninguém achava que aquilo era a estrela…achavam que era um simples bocado de lata e até chamaram o latoeiro para verificar e ele disse que não era uma estrela de certeza. Então o Governo disse como um homem sábio que era, que só à meia-noite a estrela brilhava…então à meia-noite toda a vila estava ali reunida e o Governo queria que o seu filho fosse lá por a estrela no seu lugar mas este sofreu uma queimadura tal como a mãe do Pedro…então o pai do Pedro disse à vila que era o seu filho que iria lá pô-la de novo. Então, o Pedro lá foi. Subiu tudo aquilo e pôs-se em cima do galo e encaixou lá a estrela e, toda a vila soltou um suspiro mas a estrela parecia brilhar muito menos.
 Então o Pedro escorregou, caiu na bola de pedra e rebolou até que caiu da torre direitinho às pedras do adro. Todos choraram a sua morte.
 Hoje em dia a estrela ainda lá está e todos a conhecem.



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