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Ensaio sobre a cegueira (Saramago)
(Simone Paulino)

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O romance Ensaio sobre a Cegueira inicia com a “cena” de um homem parado dentro do carro em um sinal, porém, mesmo após o sinal ficar verde o carro permanece imóvel. O condutor do veículo estava cego. Foi atingido por uma súbita cegueira, não uma cegueira negra, mas uma “cegueira branca” como se houvesse mergulhado em um “mar de leite”.
A cegueira era contagiosa e o homem que ajudou o primeiro cego a ir para casa (e depois roubo-lhe o carro) também cegou, depois o médico oftalmologista no qual o primeiro cego foi se consultar. Cegaram todos os que estavam no consultório.
A cegueira se alastra e os cegos são postos em quarentena, assim como aqueles que tiveram contato com os que cegueram, porém os cegos ficavam em uma ala e os que tiveram contato em outra.
O médico é levado para quarentena e a esposa dele mente dizendo ter cegado também para poder ir junto ao marido.
A quantidade de cegos aumenta dia após dia e mais e mais cegos são enviados ao manicômio. Chega entre os “novos cegos” o velho da venda preta que trás consigo um rádio de pilha e notícias assustadoras do mundo lá fora: a cegueira se alastrava com rapidez.
A comida começa a faltar, a higiene e qualquer condição básica. A esposa do médico sendo a única que enxerga é a observadora de todo o horror, mas não diz enxergar, por mais que muitas vezes desejasse fazê-lo entende que se o fizer se tornará uma escrava para aqueles cegos.
As condições em que os cegos são postos se torna cada vez mais insuportável, eles parecem animais e perde-se o sentido de moral. O ápice da perda de sentido de moral está quando chegam ao manicômio bandidos, um deles estando armado. Eles se apoderam da comida e faz com que os outros cegos os paguem com tudo o que tiverem de valor. Quando não há mais o que ser roubado eles pedem que enviem mulheres. Por mais que haja recusa de alguns homens (como o primeiro cego, por exemplo, que não quer que a esposa se “troque” por comida) as mulheres acabam indo. As sete mulheres são estupradas e uma delas morre (a cega das insônias). A situação torna-se cada vez mais insustentável e a mulher do médico assassina com uma tesoura o líder dos bandidos.
Após o assassinato do médico há um incêndio provocado por uma das mulheres ao tentar incendiar o quarto no qual se encontravam os outros bandidos. No incêndio os cegos fogem e a mulher do médico revela aos outros que pode enxergar e passa a guiar o esposo, a rapariga dos óculos escuros, o rapazinho estrábico, o velho da venda preta, o primeiro cego e a esposa do primeiro cego.
A cidade está um caos e eles seguem buscando as casas onde moraram um dia. A esposa do médico passa a sair em busca de comida para alimentar os outros cegos e em uma de suas busca caí em prantos cansada e desanimada e é consolada por um cão que lambe suas lágrimas. O cão das lágrimas torna-se um companheiro para a mulher do médico.
A primeira casa que encontram é a da rapariga dos óculos escuros, mas eles não ficam ali, apesar da casa não estar habitada, preferem ficar na casa do médico que é mais espaçosa.
Mesmo estando instalados na casa do médico o primeiro cego pede para ir para a própria casa para saber se está está habitada por algum grupo de cegos. Ao chegar na casa do primeiro cego encontram um escritor que, mesmo cego, tenta escrever a história daquela tragédia. O escritor promete que assim que encontrar a casa dele irá deixar o primeiro cego voltar para casa.
Em uma de suas buscas por comida a esposa do médico vai acompanhada do marido, porém, ao ver cães devorando um homem ela se sente mal e guiando o marido por palavras o faz guiá-la até uma igreja. Naquela igreja todas as pinturas tem os olhos cobertos por uma faixa de tinta branca e todas as imagens tem os olhos vendados, como se elas não o vissem já que não podiam ser vistas.
Pouco depois da cena da igreja o primeiro cego recupera a visão da mesma forma que a perdeu, de forma súbita. Assim segue com todos e o mal branco termina da mesma forma que começou, sem uma explicação aparente.



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