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Amor de perdição
(Camilo Castelo Branco)

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     Botelhos e Albuquerques são residentes de Viseu e declaradamente inimigos por questões de ordem financeira. 
    Simão Botelho e Teresa Albuquerque apaixonam-se e mantêm relacionamento escondidos das famílias durante 3 meses, ao final dos quais Simão deve retornar à Coimbra para estudar e em sua despedida – cada qual da janela de seu quarto – são descobertos pelo pai de Teresa, Tadeu de Albuquerque. 
    Simão parte para Coimbra e o pai de Teresa tenciona manda-la ao convento, porém ao invés disso promete-a em casamento ao primo Baltazar Coutinho, que procura conquistar o coração da moça, mas é negado por ela evidentemente pelo amor de Simão. Por isso o pai de Tereza decide manda-la de vez ao convento, deserdando-a! 
    Teresa e Simão trocam correspondências auxiliados por uma mendiga que leva e traz as cartas.
Ao saber da ameaça de internato de sua amada, Simão decide retornar secretamente para vê-la. Para isso recebe ajuda de um arrieiro que contrata, oferecendo este ainda, a hospedagem na casa de um parente, o ferreiro João da Cruz, nos arredores de Viseu. 
    João da Cruz tinha uma filha, Mariana que ama Simão desde antes, pois já tinha conhecimento de sua família e até ganhara um presente de Ritinha, a irmã mais nova dele. Estivera também presente na “batalha” travada por Simão em uma fonte em defesa dos empregados de sua casa. Marina tem ciência da historia de Simão e Teresa. 
    Na tarefa de encontrar Teresa, Simão é auxiliado por João da Cruz e o arrieiro. A primeira investida não é bem sucedida; acontece no dia do aniversário de Teresa e a casa dela está repleta de convidados. Há o encontro às escuras entre Simão e Baltazar, porém eles não se identificam um ao outro. Nova tentativa é feita na noite seguinte e Simão e seus companheiros são surpreendidos por Baltazar e seus criados. Resultado: acontece o encontro de Simão e Teresa, porem após engenhosa perseguição, os dois empregados de Baltazar são mortos pelo ferreiro e Simão fica ferido no braço.
Simão recupera-se em casa de João da Cruz sob os cuidados de Mariana. 
    Sabendo Tadeu de Albuquerque da teimosia de sua filha, e incentivado por Baltazar, interna a filha no convento daquela cidade, pretendendo transferi-la em breve.
Simão e Teresa continuam trocando correspondências, já que uma das freiras permite a saída das cartas da moça e recebe as cartas do rapaz por ela. 
    No meio tempo, Teresa é aceita no convento do Porto. Por ocasião de sua transferência Simão procura rapta-la e assassina Baltazar. Invés de fugir prefere entregar-se à justiça. Mariana é levada ao convento do porto onde a superiora é parenta sua. 
    Domingos Botelho decide não interceder por Simão, que o desobedecera ao amar Teresa; toma a família e vai embora de Viseu. Ele fica na cadeia também aos cuidados de Mariana, que ao povo dizia zelar pelo moço por ordem da mãe dele, dona Rita. Sete meses depois, Simão é condenado à forca. Domingos Botelho finalmente intercede pelo filho após ser impelido por um tio seu, Antonio da Veiga, que disse que se ele não salvasse o filho da forca, se mataria naquele momento. Nesse meio tempo, Teresa é mandada para um convento no Porto lá permanece até saber que Simão, perdoado da forca, mas não da culpa, para lá foi transferido também. Mariana continua aos cuidados dele. João da Cruz é assassinado por um vingador do homem que ele matara anos antes – o perdão da forca por esse crime é o favor que devia ao pai de Simão. 
    Teresa e Simão continuam trocando correspondência. Passados cerca de dois anos Simão é mandado ao exílio. Quando embarca destinado à Índia, Mariana vai com ele como criada/irmã. Teresa acena para sua partida de um mirante próximo ao convento e lá mesmo morre de tuberculose e tristeza. Simão percebe sua morte e cai doente de febre e enjôos, morrendo ao final de nove dias após o embarque. Seu corpo é jogado ao mar. Mariana, não podendo viver sem seu amado, atira-se também ao mar agarrando-se ao cadáver de Simão e morre com ele.



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