Hamlet
(William Shakespeare)
Hamlet conta a história do príncipe dinamarquês que, após descobrir que o rei, seu pai, foi envenenado pelo próprio irmão (tio de Hamlet), resolve elaborar sua vingança. Traço permanente nas tragédias shakespeareanas, a loucura (ou falsa loucura) de Hamlet lhe permite, ao mesmo tempo em que prepara o troco ao assassino de seu pai, divagar sobre a condição humana, especialmente sobre as fraquezas dos homens. Não é à toa que é desta peça a tão famosa expressão "ser ou não ser", a eterna dúvida que atormenta Hamlet e todos os mortais até os dias atuais.
Falar da qualidade do texto de Shakespeare é sempre muito fácil. Afinal, poucos autores têm conseguido atravessar o tempo sem que seus escritos caiam no esquecimento ou percam a atualidade. Pode-se dizer, apenas, que algumas das palavras por ele usadas precisam ser decifradas com a ajuda de um dicionário. Mas nem isso pode ser considerado uma crítica, pois, afinal, trata-se de uma obra que agrega ainda mais cultura a quem a lê.
Dentre os muitos trechos de Hamlet que merecem destaque, não se pode deixar passar em branco seu diálogo com o fantasma do pai: "Escuta, Hamlet! Contaram que uma cobra me picara, quando, a dormir, eu no jardim me achava. Assim, foi ludibriado todo o ouvido da Dinamarca por uma notícia falsa de minha morte. Mas escuta, nobre mancebo! A cobra que peçonha lançou na vida de teu pai, agora cinge a coroa dele". Outro trecho que revela a genialidade de Shakespere é o diáologo entre dois coveiros: "...é pena que neste mundo os grandes tenham mais direito de se enforcarem e afogarem do que os seus irmãos em Cristo. Dá-me a pá. Não há nobreza mais antiga do que a dos jardineiros, dos abridores de fossas e dos coveiros".
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