O Primo Basílio
(Eça de Queirós)
Romance realista/naturalista tem como cenário a cidade de Lisboa, narrado em 3ª pessoa com presença de discurso indireto livre. Com linguagem correta, norma culta e vocabulário rico. Resumo da obra: Luísa moça bonita cuida da casa, borda e gosta de ler romances. Seu marido é engenheiro, funcionário publico, tranqüilo e bom esposo, vai para o Alentejo a trabalho deixando Luísa aos cuidados de seu amigo quase irmão Sebastião e outros amigos que freqüentam a casa do casal: Conselheiro Acácio - defensor do governo e da monarquia personalidade tradicional, esconde um romance com a empregada. Dona Felicidade - solteirona apaixonada pelo conselheiro, sonha em casar com ele. Julião – medico medíocre. Ernestinho - funcionário público, fazia teatro, escreve uma peça de teatro que espelha as obras escritas por Eça de Queirós. A empregada da casa Juliana - odiava os patrões, rancorosa e invejosa, despeito profundo por ser solteirona. Leopoldina – amiga de Luísa apesar do marido não gosta, conhecida como pão e queijo, traí o marido por não gostar dele. Mas é Basílio - ex-namorado de Luísa, enriquece-se no Brasil, rico, viaja pelo mundo, estabelece-se em Páris, critica o provincianismo de Lisboa, quem fica maior tempo com Luísa. Esta entediada com a partida do marido vê na chagada do primo Basílio uma maneira de distrair-se. Ele interessa-se por Luísa e a envolve em lembranças e promessas. Ela se deixa levar por suas histórias parecidas com as dos livros que leu e comete o adultério. Juliana a empregada consegue roubar cartas dos amantes e passa a chantagear Luísa. Temendo a descoberta do romance ela tenta fugir com Basílio que não quer levá-la, parte com um amigo para a França com receio do escândalo. Jorge volta e encontra a mulher fazendo o serviço da empregada e a outra com vez de patroa e começa a desconfiar que há algo errado. Luísa ama o marido, depois de rezar, jogar na loteria, e até mesmo de tentar se entregar a um banqueiro para conseguir o dinheiro da chantagem, conta o seu segredo a Sebastião, que decide ajudá-la. Chama um policial e ameaça Juliana que devolve as cartas e morre em seguida num ataque de raiva. Luísa adoece e Jorge descobre o adultério graças a uma carta de Basílio. Luísa morre. Jorge a perdoa. Basílio ao saber da morte de sua prima lamenta não ter trago a amante da França para distraí-lo enquanto fica em Lisboa.
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