Os perigos do baixo-astral
(Sueli Nascimento)
Quando nos sentimos bem conosco demonstramos isso de várias formas. Caminhamos de maneira ágil e firme; nosso olhar é brilhante; nossa voz quente.
Ficamos muito ativas no convívio social e bastante eficazes no trabalho; somos capazes de considerar os problemas com objetividade e realismo, buscando soluções racionais e coerentes para eles.
Temos idéias criativas e as defendemos com um discurso bem articulado. Além disso percebemos nossa habilidade para fazer críticas construtivas a nós mesmas e aos outros, se elas forem necessárias.
Mas quando estamos de baixo-astral nos sentimos paralisadas, sem energia. Fisicamente desenvolvemos constantes inflamações ou doenças – muitas vezes sem que a medicina encontre razões orgânicas que as justifiquem.
Com dificuldade para manter os pensamentos claros, nos rendemos às idéias e aspirações dos outros, nos deixamos levar por valores que não nos pertencem e nos tornamos aquilo que a família, os amigos ou o namorado desejam que nos tornemos.
O baixo-astral envenena nossa vida e nos torna pessoas intoxicadas de raiva, tristeza, resignação e maledicência.
Com a vida tão agitada e estressante oscilamos, como um pêndulo, de um extremo ao outro, um dia somos pura autoconfiança e nossa auto-estima está a mil. Noutros nos sentimos a pulga do cão do bandido e isso influência diretamente nosso comportamento e relacionamentos.
Se você estiver concordando conosco deve estar se perguntando: "Ok, mas como reverter isso? Como manter o equilíbrio e o bom astral?"
A dica é:
1- Desalecere. Assuma o que está sentindo nesse momento. Só assim você poderá escolher como reagir a isso.
2- Empodere-se. Aceite que o sentimento - bom ou ruim - é seu e não transfira aos outros a responsabilidade pelas transformações que você quer em sua vida.
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