Superlotado, Metrô testa ‘empurrador’ de passageiros
(Destak jornal)
Superlotado, Metrô testa ‘empurrador’ de passageiros
Empresa nega ter adotado a prática, mostrada nos jornais Agora e Folha na semana passada
Com o aumento do número de passageiros, a Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô, colocou funcionários nas plataformas de estações movimentadas para agilizar embarque e desembarque. Reportagem do jornal Agora mostrou agentes com luvas brancas empurrando pessoas para dentro dos vagões nos horários de pico, das 7h às 9h30 e das 17h às 19h30 dos dias úteis.
O jornal observou o trabalho de pelo menos oito “empurradores” na estação Paraíso, na semana passada. A Folha de S.Paulo também mostrou a cena. Os funcionários disseram que evitavam pôr a mão nos passageiros. O leve toque nas costas ocorria quando o fechamento das portas era obstruído.
O Metrô, entretanto, diz que não está utilizando os “empurradores”, prática adotada no metrô de Tóquio há quase 30 anos. “Alguns funcionários do Metrô testaram a utilização de luvas, de forma inadequada, pois essas só devem ser utilizadas em casos de acidentes, resgates ou na hipótese de reparo nas portas dos trens”, informou a empresa.
O movimento do metrô explodiu nos últimos dois anos, quando começou a integração com o Bilhete Único. Hoje, a empresa transporta 3,4 milhões de passageiros por dia – demanda 30% superior à do início do ano passado.
Patinetes
Para aumentar a segurança dos usuários, o Metrô adotou patinetes elétricos para os agentes de segurança percorrerem as estações Luz, Paraíso, República, Sé e Corinthians/Itaquera. Assim, o funcionário pode se deslocar de uma ocorrência a outra em tempo três vezes menor do que se estivesse a pé.
O patinete elétrico se movimenta a 15 km/h. Ele é utilizado das 4h40 às 6h30, na estação República. À noite, entre às 22h e às 24h, o equipamento opera em todas as cinco estações.
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