Resumo de As Forças da Natureza Viva

Muito longe, em meu entender, de poder ser considerado uma obra de carácter infantil, As Forças da Natureza Viva (Fadas, Gnomos, Ondinas, Sílfides, Salamandras) é um livro que nos remete para a temática muito abrangente e sensível dos seres que participam desta dimensão chamada Planeta Terra em que nos encontramos.
É verdade que as fadas, essas criaturas minúsculas e lindas que se espraiam pelas florestas, jardins, ou os gnomos, ou os elfos, ou as ondinas, ou as sílfides, ou as salamandras, ou os duendes, ou os magos ou os druídas não são visíveis aos nossos olhos, mas não é por isso que eles não existem. Haziel, autor do livro, leva o leitor passeando por esse reino dévico da Natureza muito paulatinamente, explicando onde mora cada um destes seres que desempenham as suas funções adstritas a cada um dos elementos em que se insere, ou seja, fadas e gnomos trabalham na Terra, ondinas nas águas, sílfides pertencem ao domínio dos ventos e salamandras, que estão agregadas ao elemento fogo.
Mas este pequeno livro de 131 páginas aborda uma temática, como disse, muito mais abrangente, visto que não se limita à descrição destes seres míticos, que há muito integram o plano imaginário de contadores de histórias da área infantil. Se lido com uma mente liberta de preconceitos do ego, ele é um compêndio aberto a um mundo de sábias criaturas que tem a missão de ajudar os seres humanos nas mais diversas circunstâncias. E o tema é efectivamente fascinante se o leitor tiver a capacidade de se embrenhar por ele. E para isso não é preciso ser nenhum Harry P, basta apenas que se deixe apaixonar e conduzir passo a passo por este reino, onde não será, certamente, fácil «ver» uma fada na corola de uma flor ou mesmo um gnomo a espreitar no toco de uma árvore ou, quiçá, deitado a desfrutar de um belo raio de sol na base de uma qualquer folha, mas onde pode, seguramente, aprender a falar-lhes e até a pedir-lhes colaboração para alguma situação mais complicada da sua vida nesta dimensão Terra.
Só por curiosidade, digo-lhe que este «pessoal» do reino dévico habita num local chamado quarto plano, logo a seguir àquele em que nos encontramos, que é o terceiro. Não acredita? Bom, faça como eu, depois de ler o livro, umas pesquisas na NET.

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