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O Monge o Executivo
(James C. Hunter)

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Relutante, John começa a observar as instalações e busca informações sobre o ex-executivo, sua formação, carreira, conquistas e sua capacidade de liderar e motivar as pessoas.
Quando retorna ao quarto, tem seu primeiro contato com Len Hoffman que conserta um vazamento no vaso sanitário. John fica surpreso ao ver aquele ex-homem de negócios bem sucedidos consertando seu vaso sanitário. Essa cena derruba a arrogância de John,
John demonstrou claramente que não se preocupava muito em ouvir seus companheiros e pela capacidade de observação de Simeão captou essa falha e solicitou que resumisse os motivos de participação de seu predecessor. Obviamente John desculpou-se pela falta.
Simeão expõe que todos assumem papeis de liderança por livre e espontânea vontade e que, em sua grande maioria, os líderes exercem influências negativas pela prepotência e pela displicência com que conduzem sua equipes.
“Liderança: É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum.”
Há uma boa analogia quando John afirma que liderar é envolver as pessoas do “do pescoço para cima” (o conhecimento) e que idéia antiga, porém ainda muito utilizada é de utilizá-las “do pescoço para baixo” (a força operacional).
As diferenças entre poder (medo) e autoridade (respeito) são bastante claras e devem ser incorporadas por que assume um papel de líder. Essa visão é reforçada quando Simeão solicita que sejam listadas as qualidades das pessoas que exerceram verdadeira autoridade sobre os participantes. Demonstra que as qualidades para se exercer a liderança não são inatas e sim desenvolvidas já que são comportamentais, portanto uma escolha de qual a atitude mais adequada a uma situação, ou seja: uma opção.
Outro aspecto valorizado é o da forma como se consegue que as coisas sejam feitas através das pessoas. Nesse ponto, Simeão aborda os diferentes estilos de liderança: tarefas e relacionamentos e define a chave da liderança como sendo: executar as tarefas enquanto se constroem relacionamentos.
Simeão critica John por sua dificuldade em ouvir e exemplifica com as interrupções no dia anterior. Essa critica deixa bastante claro que ao interrompermos nossos interlocutores, passamos algumas mensagens que certamente criarão bloqueios, principalmente quando a proposta é atuar em equipe. Ouvir é criar oportunidades para detectar as necessidades legítimas. E é exatamente isso que Simeão obtém ouvindo um resumo das dificuldades de John, que acaba se surpreendendo por ter revelado ao monge suas dificuldades e expectativas.
Mudanças requerem que saiamos da zona de conforto, ou seja: mudar significa abandonar um comportamento ou um processo que já dominamos e adotar uma nova atitude para evoluirmos.
É precisa a analogia de que líderes devam ser niveladores de estrada para removerem os obstáculos (servir as pessoas).
Fica clara a exigência de limites e responsabilidades claras, papel negligenciado pela maioria dos “líderes”, para que as necessidades não se confundam com as vontades.
Uma das formas mais eficazes de liderança está na remoção dos obstáculos que dificultam os resultados, o autor relaciona essa percepção com “serviço e sacrifício”, pois muitas vezes decisões departamentalizadas ou controles desnecessários, são as verdadeiras lombadas que reduzem o fluxo dos processos.
“Não tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabalho de equipe, o amor respeita a dignidade e a individualidade. É a força de qualquer organização”
O autor vai amplificando o sentido da palavra “amor” para determinar a forma de comportamento que se espera de um líder: autocontrole; dar atenção, incentivar; autenticidade e despretensão; tratar as pessoas como se fossem importantes; satisfazer as necessidades dos outros; não guardar ressentimentos; não enganar; sustentar suas escolhas; ter compromisso com os resultados.
Liderança é a coerência entre aquilo que se faz e aquilo que se prega. Qualidade pouco comum e nada confortável na maioria dos líderes.
O autor faz uma analogia interessante entre o jardim e o ambiente de trabalho. Fala da importância dos cuidados que requer a criação de um ambiente sadio e produtivo; em síntese quem faz o ambiente é o jardineiro (o líder), reconhecendo acertos e erros, orientando o crescimento da equipe. Fica claro que é necessário que se façam correções, elogios ou repreensões. Estabelecer limites e criticar de forma discreta, intervindo sempre que houver desvios comportamentais e incentivando atitudes desejadas.
Expõe que a todo instante temos que fazer escolhas e que no ambiente profissional, o resultado (conseqüências) dessas escolhas depende exclusivamente da análise que fazemos daquilo que realmente influencia nos resultados (causas).
Num certo trecho um dos participantes fala sobre o orgulho e o egoísmo com que certos falsos líderes conduzem suas equipes, usando o poder do cargo que ocupam como forma de se sentirem superiores aos liderados.
A omissão de ações é mais cômoda, liderar significa correr riscos, calculados é verdade, mas raramente uma mudança será adotada se não houver uma insatisfação.
A teoria se mostra tão prática e tão simples, mas parece que a resistência às mudanças, é uma característica comum à maioria dos seres humanos; sentem-se seguros na suas posições e quase sempre não se arriscam a novos conhecimentos teóricos e práticos que poderiam levá-los a uma vida profissional mais satisfatória e com isso ajudar muitas pessoas que trabalham ao seu lado a crescerem.



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