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A República de Platão
(Platão; sintese de Osvaldino Marra)

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       Platão inicia A República mostrando o que a justiça não é. Neste sentido, ele aponta que não é justo dar a cada um o que lhe é devido, não é justo dar ao amigo o que não lhe é adequado e prejudicar inimigos, não é justo, também, salientar, apenas o interesse do mais forte. A partir daí, Sócrates parece começar a apresentar os aspectos que envolvem o problema da justiça.   Posterior a isto, então, Sócrates pergunta: “... Bem – continuei eu – mas, uma vez que parece que a justiça e o que é justo não eram nada disto, que outra coisa poderá dizer que são?...” [1] .
       Sócrates explica que a justiça é boa, por causa dos efeitos que ela faz surtir na alma e, ao ser perguntado por Gláucon, afirma ser a justiça: “... Acho que na mais bela a que se deve estimar por si mesma e pelas conseqüências quem quiser ser feliz... [2] . Seguindo, isto, então, ele demonstra que a justiça é boa e a injustiça é algo ruim. Porém, ela não reside nas condutas individuais, mas nas comunidades, porquanto para se saber o que é a justiça no Estado, tem-se, também, que saber o que é um homem justo e para que se saiba o que é justiça, tem-se que investigar o surgimento do Estado . Segundo Sócrates, ele surge porque o homem não é auto-suficiente como indivíduo e:
            “... – Ora pois – disse eu – se considerássemos em imaginação a formação da uma cidade, veríamos também a justiça e a injustiça a surgir nela?
        - Em breve o veríamos- retorquiu ele.
        - Portanto, se assim sucedesse, havia esperança de mais facilmente vermos o que indagamos.
        - Muito mais, com certeza.
        - Parece-vos então que devemos tentar levar a cabo essa empresa? É que se me afigura que não é trabalho de pequena monta. Vede, pois.
        - Já está visto – respondeu Adimanto – E não faças de outro modo.
        - Ora – disse eu – uma cidade tem a sua origem, segundo creio, no fato de cada um de nós não ser auto-suficiente, mas sim necessitado de muita coisa. Ou pensas que uma cidade se funda por qualquer outra razão? ...”. [3]
      Pelo fato do homem não ser auto-suficiente, ele precisa manter uma relação de reciprocidade e, no caso do Estado justo, ao ser humano impõe-se a plena responsabilidade pela justiça, onde os homens justos vivem em confiança recíproca e eles são reciprocamente dependentes. Agindo desta forma, não há oposição entre indivíduos e Estado, eles se completam e devem auxílio mútuo, onde tudo gravita em torno da justiça. Por causa da sua tarefa ordenadora, ela é a virtude cardeal. Ela responde pela ordem social e da alma. Desta forma, A justiça como uma virtude cardeal, diz respeito à própria vida da alma.
      Nestas circunstâncias, A República   é uma teoria racional do Estado. Assim, Platão quer conhecer e formar o Estado perfeito para poder conhecer e formar o homem perfeito. A



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