Desertificação – Lençóis de areia
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Desertificação – Lençóis de areia
Os Lençóis maranhenses são um espetáculo a natureza que se espalham por 1500 km quadrados, o tamanho da capital de São Paulo. Embora deserto, tem 2 estações bem definidas e em uma delas até chove. De janeiro a junho a média é de 1500 mm, 300 vezes mais que a média do Saara na África, mas de julho a dezembro é totalmente seco. A areia foi tombada pelo governo, mas tal medida não mudou muito o cotidiano do lugar, que continua praticamente isolado. As dunas avançam entre 15 e 20 metros por ano por causa dos ventos alísios, ventos que sopram na parte mais baixa da atmosfera. No início da década de 1970, os lençóis se estendiam apenas 20 km, hoje alcançam 50. Em nenhum lugar do planeta o mar é capaz de produzir areia, ele consome. Nos lençóis quem produz são os rios. O Parnaíba desemboca na divisa entre o Piauí e o Maranhão e arrasta sedimentos até o mar. As correntes marítimas no Brasil se movimentam de sul para norte e vão espalhando os grãos pela costa. A areia se acumula no topo da duna e depois desmorona. O processo já espalhou arei por 300 km ao longo da costa e 50 km para o interior e não vai parar. No cerrado que contorna as dunas encontram-se os guaxinins e macacos, além de pássaros e tartarugas marinhas. Há 2 focos de vegetação, um deles, formado de arbustos e frutos tropicais, como o caju, que serve de alimento para a população local.
Fonte de pesquisa: National Geografic
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