Verónica decide morrer
(Paulo Coelho)
Verónica, uma rapariga, aparentemente, com tudo para ser feliz, formação, emprego estável, namorados, mas, faltava-lhe vontade de lutar pela vida, de coragem para ser diferente dos seus pais, por isso, acomodou-se, existia aprisionada pelas rotinas que a protegiam da adversidade, para quê o próximo passo, para existir como a sua mãe, infeliz, a vida já não lhe fazia sentido, portanto, decide morrer aos vinte e quatro anos com a ingestão de uma grande quantidade de comprimidos, Mas, nisso, não foi bem sucedida, porque acordou para a vida num hospício de doentes mentais, não por muito mais tempo, só lhe restavam sete dias de vida, porque as lesões tinham sido irreversíveis, ou antes, acabou por cair que nem uma luva como cobaia cientifica do responsável pelo hospício, o doutor Ivor que, tinha em mãos uma importantíssima tese cientifica, digo isto porque os sete dias de vida fazem parte da experiência para confirmar a hipótese defendida na tese, e só este cientista, que era médico, é que tinha conhecimento dessa realidade, mais ninguém, nem enfermeiros nem doentes, assim, esta paciente iria passar a viver cada dia, cada minuto, como únicos, dentro do “laboratório de investigação comportamental”, “cientificamente controlado”, e isso permitiu-lhe, aos poucos, entrar na realidade do mundo de loucura que é esta vida, conhecer pessoas com mundos diferentes mas que tinham em comum a ausência de coragem de lutar pela vida, essas personagens contribuíram para que vencesse a barreira dos padrões de comportamento ditos normais, até que, já no último dia que lhe restava de vida, durante a noite, foge do hospício com o espectador encantado pelas suas sessões nocturnas de pianista inspirada, o único que sabia o valor das notas musicais, um esquizofrénico alheio ao mundo mas prisioneiro da sua melodia.
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